Os senadores de Mato Grosso pediram, por enquanto, ressarcimento de R$ 42.634,19 referentes a despesas de julho, segundo levantamento do Olhar Direto com base em dados registrados no site do Senado até ontem (18). A Casa reembolsa as despesas dos parlamentares com atividades atribuídas ao exercício do mandato. Os senadores Blairo Maggi (PR), atualmente licenciado, e Pedro Taques (PDT) gastaram R$ 18.377,41 e 18.858,77, respectivamente.

Em relação a passagens áreas, aquáticas e/ ou terrestres nacionais, o primeiro utilizou R$ 8.093,35 e o segundo, R$ 5.565,98. No que tange a aluguel de imóveis para escritório político e despesas relacionadas: R$ 4.529,68 e 6.765,12, respectivamente. Com locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e/ ou lubrificantes, Maggi pediu reembolso de R$ 3.342,43 e Taques, de 1.680,16.

Para contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e/ ou outros serviços de apoio, as quantias reembolsadas são de R$ 2 mil e de 1.661,83, respectivamente. Na lista de Maggi, há ainda registrado o gasto de R$ 411,95 referente à divulgação da atividade parlamentar.

Taques também pediu reembolso de 3.185,68 por aquisição de material de consumo para uso no escritório político -- essa categoria prevê inclusive a aquisição ou locação de software, despesas postais, aquisição de publicações e locação de móveis e de equipamentos. Em 2011, o pedetista usou R$ 232.331,62.

Já o senador Jayme Campos (DEM) utilizou, da verba indenizatória, R$ 3.118,01 com passagens e R$ 2.280,00 com locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e/ ou lubrificantes, totalizando R$ 5.398,01 em julho. De 2008 a 2011, Campos, que exerce mandato desde 2007, já gastou R$ 707.076,31 com itens previstos na cota (há dados disponíveis apenas a partir de 2008).

Deputados de MT já pediram reembolso de mais de R$ 100 mil para despesas de julho

De acordo com a assessoria do Senado, os parlamentares podem solicitar o ressarcimento durante o exercício financeiro, isto é, eles podem pedir reembolso em outubro de um gasto efetuado em fevereiro. Assim, a quantia referente a julho deve aumentar -- apesar de, a exemplo dos deputados, eles terem usufruído de recesso no mês passado (de 18 a 31 de julho). 

Além da cota, que é de R$ 34.934,45 mensais para os mato-grossenses, cada senador dispõe de subsídio mensal de R$ 26.723,13, recebe ajuda de custo na mesma quantia do salário em fevereiro e em dezembro, tem apartamento funcional ou auxílio-moradia (R$ 3.800 mensais) e conta com atendimento médico e odontológico.