Deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) voltou da licença para a Assembléia Legislativa nesta quarta-feira (29) para endossar o time dos parlamentares que questionam a possível participação da vice-governadoria no esquema de cartas marcadas na licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

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Ferrenha critica do modal e denunciante prévia do escândalo de que havia um ‘jogo’ para escolha certa de empresa que concretizaria a obra, a parlamentar subiu a tribuna para confirmar que acertou nas denúncias. Aproveitou ainda para defender que apesar das ‘ameaças’ enviesadas que sofria, não as denunciou na Casa porque sabe se defender.

“Quando coloquei aqui sobre as cartas marcadas não coloquei as ‘intimidações’ na tribuna porque não nasci de pai assustado, não é batida de pé e seguindo meu carro que vão me fazer desistir”, ressaltou.

A exaltação se junta a do deputado Emanuel Pinheiro (PR), do qual a parlamentar se declarou adepta do discurso que exige a presença do vice-governador Chico Daltro (PSD), o ex-servidor Rowles Magalhães e ao ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo, Eder Moraes. Para ela, o trio tem o dever de subir a tribuna para esclarecimentos a sociedade.

“Não tiro uma vírgula do que deputado Emanuel Pinheiro falou, compartilho do mesmo e concordo. Eder, Daltro e Rowles tem que vir aqui dar explicação”, reiterou.

Em resposta as anteriormente denunciadas ‘perseguições e intimidações’ contra a deputada, o presidente da Casa, José Riva pediu que o Ministério Público investigue a denúncia para verificar ‘quem são as pessoas que fizeram as ligações’. Criticou ainda a forma como a deputada teria denunciado o esquema e afirmou que poderia ter ocorrido de outra forma.