Chamado de bufão e mercenário contratado pelo candidato a Prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT), pelo vice-presidente do PPS em Cuiabá, João Batista Oliveira, o ex-secretário da Copa do Mundo e um dos principais articuladores da campanha ao pleito do petista, Eder Moraes, rebateu o discurso ácido do opositor e o qualificou como fala de um ‘rato de porão’ com discurso preparado pelo seu patrão, o empresário Mauro Mendes.

Líder do PPS diz que Lúdio colocou 'o maior bufão da política de MT' para comandar comitê da maldade

Ao Olhar Direto Moraes argumentou que a alegação de Oliveira – pertencente a sigla coligada com o PSB de Mendes na coligação “Um novo caminho para Cuiabá”- ficou clara como mais uma tentativa do socialista em desviar o foco de sua queda nas pesquisas eleitorais. Para tanto, ainda segundo o ex-gestor, foi validada a captação do perfeito ‘inocente útil’, que em nada contribui para a cidade e apenas reproduz o que mandam.

Eder afirma que ao longo de toda a semana Mauro Mendes tem se dado ao trabalho de tentar atacá-lo, por último com o artigo veiculado por João Batista, a quem chamou de ‘cinderela do cerrado’ e fracassado na gestão pública. Desqualificou o julgamento do político afirmando que ele é um incompetente que foi até mesmo exonerado da secretaria a qual geria na gestão Blairo Maggi (PR) pela falta de capacidade.

“Esse senhor é um inocente útil, alguém que se propõe a repetir aquilo que os patrões mandam. A intenção é clara de Mauro Mendes, em tentar desviar o foco de sua queda nas pesquisas eleitorais colocando essas cinderelas do cerrado, os ratos de porões para me atacar. Não vou responder candidatos, vou continuar mostrando a incoerência de Mauro Mendes”, vaticinou a reportagem.

No sábado (8), Oliveira divulgou na imprensa um artigo em que tecia duras críticas a Eder Moraes, que segundo ele, comanda o ‘comitê de maldade’ como um franco atirador de Lúdio Cabral nestas eleições. O qualificou de extremamente vaidoso, cujo complexo de Deus na busca desmedida pelo poder causou sua demissão do Estado.

A queda de braço entre as duas agremiações se dá pelo fato da denominada traição cometida por Moraes, que ainda pertencente a legenda republicana coligada com a socialista, se rebelou e apoiou a candidatura de Lúdio Cabral, arrastando com ele diversos comunitários. A atitude causou revolta entre os partidários do PR, que o acusaram de ser desconexo, ao passo que, em resposta, também foram chamados de incoerentes.