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Sábado, 27 de abril de 2024

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Eder desqualifica PR e nega uso de candidatura do PT para retomar secretaria de Estado

Foto: Reprodução

Eder desqualifica PR e nega uso de candidatura do PT para retomar secretaria de Estado
Prévio concorrente as eleições de 2014, o ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PR) está claramente descontente com os rumos que a agremiação a qual pertence tomou. O Partido da República, que até antes destas eleições municipais era ‘alinhado’ com o Governo do Estado, coligou com o PSB do empresário Mauro Mendes pactuando ato de ‘deslealdade’ com o governador Silval Barbosa (PMDB), segundo a análise do ex-gestor.


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Exonerado do cargo de gestor da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo após constantes desavenças com grupos políticos que apontam seu possível envolvimento com escândalos, como o do caso Globaltech, Eder poderia estar usando a candidatura do petista Lúdio Cabral, de legenda coligada com o PMDB, para poder retornar ao Estado. Ao menos é o comentário que circula nos bastidores, mas veemente negado ao Olhar Direto.

Para ele, o apoio concedido ao pleiteante apenas representa um projeto de coerência optado por ele e sem almejos prévios. Interesses em uma pasta municipal também são rechaçados e mais, a contribuição com a legenda petista é definida como um ato voluntário e em conseqüência da manutenção do projeto político que o PR deveria ter mantido nestas eleições municipais, ao contrário do que está sendo feito.

Eder é acusado de ter traído a legenda republicana, mas argumenta que quem cometeu o ato na realidade foram os próprios republicanos ao escolher apoiar um candidato que faz oposição ao Executivo. Para ele, é um absurdo a parceria, uma vez que, até mesmo cargos de confiança no governo o partido possui, mantendo uma relação ‘umbilical’ até mesmo com o próprio PT.

“É uma deslealdade do PR apoiar a candidatura de oposição ao governador Silval Barbosa. O PR ocupa cargos de confiança no governo, tem uma ligação umbilical com o PMDB e PT. Estou na campanha do Lúdio voluntariamente e optei por esse apoio pela coerência política”, ressaltou a reportagem.

Em 2014, ano de disputa eleitoral estadual, Moraes estará pleiteando um cargo eletivo, o qual ainda não é certo. Contudo, o Governo do Estado não é descartado e ele se sente preparado para tal, mas a discussão ainda ocorrerá com os membros do partido a qual ele deverá integrar o PMDB. Isso, porque sua desfiliação do PR ainda não foi concretizada apesar das divergências, mas ocorrerá após as eleições de outubro.

“Ainda não sai do PR e não vão ser pressões que vão me obrigar, porque se tem alguém coerente dentro do partido, esse alguém é Eder Moraes. Mas após as eleições vou com um grupo de militantes históricos maciçamente para o PMDB. Vamos fazer uma filiação em massa”, reiterou.
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