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Domingo, 28 de abril de 2024

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terrorismo eleitoral

Disputa em VG reacende lembrança do histórico de violência na eleição

Foto: Jonas da Silva / OD

Disputa em VG reacende lembrança do histórico de violência na eleição
A prática eleitoral de tentar derrotar inimigos por ameaça e desqualificação é constante em Várzea Grande em toda eleição. Uma tática de terrorismo eleitoral sempre está presente na disputa. Como a que ocorreu.


Na eleição de 2004, quando o ex-prefeito Murilo Domingos (PPS) concorreu, seu irmão e coordenador geral da campanha e que fora vice-prefeito de Jayme Campos, Toninho Domingos fez ameaças e chegou a bate-boca com integrantes da prefeitura de Várzea Grande, administrada na época pelo atual senador Jayme Campos (DEM) e que apoiava o atual concorrente e deputado estadual Walace Guimarães(PFL, depois DEM).

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O parlamentar substituiu o ex-deputado estadual e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Campos Neto, primo de segundo grau de Jayme.

Na reta final daquela eleição, a truculência da ameaça a cabos eleitorais e coordenações de campanha dos dois principais lados concorrentes foi comum. Nos três dias finais da eleição, placas de outdoor de Murilo foram cerradas rente ao chão e amanheceram derrubadas em vários cantos da cidade.

Apurados os votos, Murilo Domingos venceu Walace Guimarães e a família Campos em 2004 por 588 votos de diferença (43,03% dos votos válidos contra 42,53%), em uma apuração em que com 98,5% dos votos apurados, o hoje candidato a prefeito do PMDB ganhava por cerca de 700 votos de frente.

Em 2008, Murilo repetia o feito e ganhou novamente da família Campos, desta vez do irmão do senador Jayme, Júlio Campos (DEM). Apesar da ironia e piada na cidade de que não administrava, o que lhe rendeu o apelido cômico de Murilo Dormindo.

O estilo faroeste impera na campanha em Várzea Grande, onde há vale tudo de ameaças, em alguns casos de modo direto em comício e outras vezes por meio do recado de aliados a adversários. Não por menos, há cerca de 20 dias o advogado do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Vilson Nery, alertou em reportagem para o Olhar Direto o indício de “pistolagem” que ocorre na campanha na cidade.

Um ato de violência eleitoral da história política de Várzea Grande foi o Caso Quintela. Em 1982, em campanha, o candidato Celso Quintela foi assassinado quando disputava com o ex-prefeito da cidade e atual senador Jayme Campos (DEM). O candidato fazia denúncias sobre o pleito e a realidade da segurança na cidade.
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