Candidato a Prefeitura de Cuiabá, Carlos Brito (PSD), rebateu as acusações da coordenação da campanha de seu opositor, Lúdio Cabral (PT), de que a exploração da suposta conivência de Lúdio Cabral com o aborto e legalização da maconha em sua propaganda eleitoral sejam atos de baixaria do cenário político. Ele questiona se somente os anúncios da televisão definem o que é baixaria e sugestiona como tal a ‘cooptação’ de partidários e uso da máquina, atribuídos ao petista.

Carlos Brito liga Lúdio a aborto e drogas; aliados rebatem críticas

Ao Olhar Direto o ex-secretário municipal afirma que não foi a legenda dela que trouxe a tona o assunto e que a informação circulou pela sociedade através dos meios de comunicação, e que ele como candidato apenas se posicionou contra tais assuntos. Questionado sobre se a proposta da propaganda seria de atacar Lúdio Cabral ele negou a intenção, e afirmou que emitiu seu posicionamento como candidato, a de ser contrário a tais práticas.

“Eu emiti a minha opinião, esse é um tema público e eu sou contra a legalização do aborto e da maconha. Aqueles que são a favor peço que respeitem a minha opinião. Esses estresses deles não vão me tolher”, ressaltou.

Nesta quarta-feira (12), Elton Rivas, coordenador da campanha de Lúdio afirmou a reportagem que a temática usada na televisão era um ataque direto e baixo ao petista, além de ser uma ofensa a sua família. Contudo, Brito argumenta que emitir uma opinião contrária não é o que baixa o nível de uma discussão, mas sim a adoção de práticas escusas, como acusações levianas.

“O que foi feito foram constatações, isso não é baixar o nível. Fazer acusações levianas, falsas, o que foi feito, isso sim”, reiterou.

A polêmica sobre o hipotético apoio do candidato do PT as questões consideradas temerosas no âmbito político, foi levantado pelo Partido da República através do questionamento do presidente municipal da sigla, Helny de Paula. Posteriormente, trabalhada pelo social democrata que utilizou da exemplificação de histórias na propaganda eleitoral para se colocar contra tanto quanto o aborto quanto a legalização das drogas.