Os seis candidatos a prefeito de Cuiabá - Carlos Brito (PSD), Lúdio Cabral (PT), Mauro Mendes (PSB), Adolfo Grassi (PPL), Procurador Mauro (Psol) e o vice de Guilherme Maluf (PSDB), João Celestino (DEM) – durante Fórum Permanente de Irterlocução, realizado, nesta terça-feira (18), pelo Ministério Público Eleitoral (MPE-MT), não apresentaram soluções orçamentárias para cumprir as propostas de campanha eleitoral.

O coordenador do Fórum, promotor de Justiça Domingos Sávio de Barros Arruda, disse aos candidatos que, além de apresentarem as propostas de cada tema, era preciso dizer onde conseguiriam os recursos. Porém, os postulantes não se atentaram ao pedido e apenas falaram das propostas.

O promotor de Justiça Mauro Zaque defendeu a relevância, principalmente durante o evento realizado pelo MPE, de que os candidatos digam de onde pretendem tirar recursos para cumprir as propostas e colocar em prática o que foi prometido.
“Uma coisa é a gente apresentar propostas outra coisa é a gente ter orçamento pra tornar essas propostas exeqüíveis”, opinou Zaque. 

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As propostas apresentadas pelos foram na área de saúde, educação, cultura, transporte coletivo e mobilidade urbana, tributação e burocracia administrativa, orçamento participativo, participação popular na gestão pública, planejamento e gestão urbana, desenvolvimento sustentável, saneamento básico e abastecimento de água, e geração de emprego e renda.

O procedimento de discussão foi realizado por sorteio de tema e cada candidato contou com cinco minutos para discorrer sobre o assunto. Todos articularam sobre os temas, mas não alegaram onde conseguiriam os recursos.

Ao ser indagado pelo Olhar Direto sobre o fato de não ter apresentado onde conseguiria recurso para cumprir, caso eleito, as promessas, Mauro Mendes disse que serão por receita própria da Prefeitura e programas de governo federal, por exemplo.

“Ampliar a capacitação depende muito mais da competência da Prefeitura em elaborar programas, bons projetos e apresentar da forma correta aos Ministérios. A competência de apresentar projetos adequados dentro da linha e foco específico é o que vai determinar a captação de recursos”, explicou.

O postulante do PPL, Adolfo Grassi, disse ao Olhar Direto que o recurso será adquirido acabando com a corrupção, que segundo ele, representa de 20 a 30% do orçamento necessário para administrar a cidade. “Dá cerca de R$ 420 milhões”, detalhou o candidato.