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Domingo, 28 de abril de 2024

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mensalinho consentido

Moraes acusa Taques de lesar Receita e fala que ele foi conivente com ato

Foto: Reprodução

Moraes acusa Taques de lesar Receita e fala que ele foi conivente com ato
Ex-secretário de Estado, Eder Moraes chamou de mensalinho consentido o valor de verba alienada dos cofres públicos pela falta de pagamento de imposto de renda dos 14º e 15º salários dos senadores. Sem citar nomes, mas direcionando críticas em especial para o senador Pedro Taques (PDT), o republicano afirma que a mesma atitude irregular foi praticada pelo congressista e ironiza que apesar disso ele se porte como "paladino da justiça".


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A falta de pagamento dos impostos a que se refere Moraes é sobre a falta de contribuição com a Receita Federal nos anos de 2007 a 2011. O congressista assumiu o posto em 2011. O valor que "lesou" o patrimônio público pela falta de pagamento de verba em impostos ainda não foi confirmado, mas deve ultrapassar os R$ 10 milhões, a serem pagos pelo Senado Federal, que declarou que irá arcar com a despesa.

“O povo mato-grossense vive uma das maiores decepções com senadores, especialmente com quem se diz paladino da justiça e construiu sua carreira política perseguindo pessoas. Questiono e peço que venha a público dar justificativa aceitável, que passa perto da razoabilidade em explicar porque se financiou com o dinheiro do imposto de renda. Pasme o cidadão que os senadores estão recebendo salário bruto sem nenhum desconto”, reiterou.

A irregularidade é atribuída pelo primeiro vice-presidente do Senado, Abílio Diniz (PT) como uma falha não dos parlamentares, mas do Senado, responsável por proceder ao desconto. Entretanto, Eder destaca o que chama de "conivência" de Taques em não se manifestar perante o ato errôneo e ironiza o fato de o senador não ter conseguido identificar em seu holerite "um dinheiro que não lhe pertence", qualificando o ato como apropriação indébita.

“Não adianta agora falar que vai devolver, isso é uma sonegação consentida. É vergonhoso e deplorável que alguém que ataque a vida das pessoas, dê o pior exemplo que um parlamentar poderia dar à sociedade. Ele se financiou com dinheiro público, sonegou informação à Receita Federal e aderiu ao ‘mensalinho’ oficial”, destacou.


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