A partir de sexta-feira (5/10), 301 planos de saúde passam a ter comercialização suspensa. A informação é do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) Maurício Ceschin e foi divulgada há pouco no Minisério da Saúde.

As principais reclamações referentes a planos de saúde se referem às consultas. "As reclamações sobre garantia de atendimento saltaram de 2,9 mil para 10,1 mil. As operadoras têm obrigação legal de atender seus usuários", afirma o presidente da ANS.

Ceschin disse que a suspensão da comercialização tem um impacto imediato na imagem da operadora. Ele garantiu, no entanto, "que os beneficiários que estão dentro dos planos de saúde suspensos continua a ser atendidos".

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as medidas têm dois focos: proteção ao cidadão e uma estratégia pedagócia aos planos de saúde.

"Se a operadora não garantir um prazo de atendimento, o usuário pode enviar um protocolo à ANS", afirmou Padilha.
Padilha acrescenta que a ANS pode determinar o cancelamento da comercialização dos planos de saúde caso não cumpram o prazo ao usuário.

"As suspensões são pegadógicas para as operadoras e planos de saúde. Se forem reicidentes será instalada direção técnica", acrescenta o ministro.

Segundo dados do Ministério, 7,6 é o percentual de usuário beneficiados com a suspensão dos planos de saúde.

Mais informações em instantes.