O candidato a prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) afirmou em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta segunda-feira (8) que a eleição de Cuiabá está definindo os rumos da eleição em 2014. De acordo com o candidato, há uma “guerra surda” nos bastidores para definir qual grupo sairá fortalecido para a próxima disputa ao governo. Seu apoiador senador Blairo Maggi (PR), no entanto, discorda.

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Só o Lúdio reúne condições para fazer um bom governo em Cuiabá, avalia cacique do PMDB Bezerra

Maggi, cujo vice no segundo mandato ao governo era Silval Barbosa (PMDB), defende que os ânimos estão exaltados com a eleição neste segundo turno, mas não vê uma divisão tão clara entre os grupos que apóiam respectivamente Mendes e Lúdio Cabral (PT). “Até lá, muita coisa vai acontecer. Em 2014 será outro cenário e podem ser outros atores”, declarou.

Para Mauro Mendes, a guerra já está travada nos bastidores e está ficando cada vez mais evidente. “Aqui neste grupo, já disse várias vezes, temos vários possíveis candidatos ao governo em 2014, como Pedro Taques (PDT), Blairo Maggi (PR), Valtenir Pereira (PSB)”, elencou. “Dou outro lado, tem o [deputado José] Riva (PSD), Carlos Bezerra (PMDB) que pode querer voltar a ser governador e o próprio Eder Moraes (sem partido), que já disse que quer ser candidato”, argumentou.

"Cuiabá é o maior colégio eleitoral do Estado e quem vencer aqui, com certeza, sairá fortalecido para a disputa em 2014", opinou.

Guerra declarada contra institutos de pesquisa

Mauro aproveitou a coletiva de imprensa também para criticar os institutos de pesquisa que apontavam a vitória de Lúdio Cabral na disputa já em primeiro turno. “Ou esses institutos são cegos, ou são incompetentes”, criticou em dado momento. Para Mauro, o resultado das urnas colocou em xeque a credibilidade ou a competência dos institutos.

O peessebista usou até uma frase repetida inúmeras vezes por Lúdio Cabral (PT) para cutucar o lado adversário. “A humildade vai vencer a arrogância”, declarou, ao lembrar entrevistas concedidas pelo governador do Estado que disse acreditar que o petista pudesse ganhar no primeiro turno.