O candidato ao Palácio Alencastro, Lúdio Cabral (PT) se desvencilha de assumir em público o tamanho que alcançou dentro de sua candidatura o apoio do ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PR). Em entrevista a TV Record no início da tarde desta sexta-feira (12), quando questionado o peso que o republicano teria na articulação dentro da campanha, o petista saiu pela tangente e optou por defini-lo por ‘um dos apoios que recebeu’.

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O vereador até tentou fugir de dar resposta a pergunta e permeou pelo campo de críticas ao opositor Mauro Mendes (PSB) afirmando que ele precisa ter coerência em suas defesas, mas foi novamente argüido e teve de responder. Porém, se nos bastidores tem-se a impressão de que Eder seria um dos principais articuladores do pleito – fato que vem sendo ponto alvo da oposição devido ao passado político de Moraes – Lúdio minimiza o fato.

“Todos os apoios que recebemos são bem vindos. Ele é um apoio que recebemos e nós agradecemos”, se limitou a dizer.

Outro apoio que não foi completamente assumido foi o do cacique da legenda peemedebista, Carlos Bezerra, que juntamente com outros nomes conhecidos da sigla poderia ‘engolir’ o governo municipal, segundo questionamento do repórter. Contudo, mais uma vez, Lúdio optou por ‘não comprar briga’ e adotou o discurso de alinhamento entre os três patamares do governo como sendo positivo para mudar Cuiabá.

Compra de votos

O que foi denominado de ‘apagão’ pela coligação “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil”, durante a apuração de votos para a Prefeitura de Cuiabá, foi novamente tema de debate para o petista. Ele, bem como já havia sido esclarecido por Eder Moraes, confia no trabalho do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas quer esclarecimento sobre o ocorrido no dia 7 de outubro.