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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Após rechaçar institutos, Mendes volta a "confiar" nas pesquisas

Foto: Lucas Bólico - OD

Após rechaçar institutos, Mendes volta a
O candidato Mauro Mendes (PSB) voltou a ‘acreditar’ nos institutos de pesquisa de intenção de voto, tanto que apresentou no seu último horário eleitoral o resultado de três deles, que o colocam agora na frente da disputa com Lúdio Cabral (PT).


Esta é a segunda vez que o candidato ‘muda de opinião’ frente aos levantamentos. Mauro, que iniciou a disputa com larga vantagem, dizia, no começo, que comemorava a grande margem da liderança nas intenções de voto e que elas aumentavam sua responsabilidade.

Quando os levantamentos começaram a apontar vantagem de Lúdio, Mendes chegou a dizer que tinha em seu poder pesquisas internas ‘sérias’ que mostravam o contrário. A enxurrada de críticas veio, no entanto, após a apuração das urnas.

Cegos ou incompetentes

Em coletiva de imprensa concedida após o primeiro turno, o candidato declarou não acreditar que tenha ganhado mais eleitores entre as coletas de dados e o dia da votação. “Ou esses institutos são cegos, ou são incompetentes”, criticou em dado momento. Para Mauro, o resultado das urnas colocou em xeque a credibilidade ou a competência dos institutos.

Dois dos alvos do candidato na ocasião eram os institutos Gazeta Dados e Ibope, mas os dois foram apresentados no último programa de Mendes agora que ele aparece liderando. O terceiro resultado utilizado pelo marketing de Mauro foi o da pesquisa Mark que em momento algum da disputa apresentou o empresário atrás do vereador.

Questionado sobre o que o fez ‘mudar de ideia’ sobre os institutos, Mendes declarou que criticava os institutos quando eles mostravam um realidade diferente da monitorada por ele, mas que agora há um convergência do que vem acontecendo na ruas e o que trazem os institutos.

“Eu critiquei porque eles estvam muito diferentes da realidade que nós monitorávamos no nosso instituto interno. Chegou um momento no primeiro turno que eu deixei até de fazer comentários em respeito aos veículos que divulgavam, não eram os veículos que faziam esse trabalho e sim divulgavam esse trabalho”, afirmou.

De acordo com o candidato, ele não tem de explicar a mudança de posicionamento e sim os institutos. “Ao final do primeiro turno, aquilo que eu dizia mostrou-se que estava correto então as minhas palavras foram ancoradas nos resultados das urnas. Grande parte dos institutos erraram e erraram muito feio então eles sim é quem tem que explicar o que aconteceu e não eu. Minhas palavras foram de muita tranqüilidade”, declara.
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