Com orçamento estimado em R$127 milhões para 2013 o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Marino Franz deixou a prefeitura com condições administrativa e financeira para o prefeito Otaviano Pivetta. Ao prestar contas à população do município, aos vereadores e aos novos gestores, Marino Franz faz um balanço dos recursos deixados em caixa. Descontando os valores destinados a previdência dos servidores (R$46 milhões) ficam R$10 milhões disponíveis nos cofres da prefeitura.
Sem dívidas e sem restos a pagar, a prefeitura de Lucas não sofreu os desgastes comuns com a transição para o novo mandato. “Tivemos todo o cuidado de destinar de forma correta e legal a aplicação dos recursos em Lucas, por isso estamos tranquilos. Deixamos a prefeitura saneada e com todas as condições necessárias para o Otaviano iniciar seu mandato”. Ressalta Marino Franz.
O principal fator de controle das contas do município foi uma sistemática vigilância diária dos gastos e implantação de mecanismos que reduziram despesas, como a junção das 10 secretarias municipais em um único prédio no novo Paço Municipal.
O balanço municipal com levantamento detalhado da Secretaria Municipal de Finanças teve o acompanhamento da secretária Maria Rossato que encurtou os feriados de fim ano dos técnicos para fechar todos os números, juntamente com o contador Adércio Neponuceno e os responsáveis pelo controle interno da prefeitura, os servidores Edmar e Junior.
Do orçamento do município aplicado nessa gestão houve a preocupação de destinar recursos maiores em setores essenciais como a saúde com 22,68% e a educação com 29,59 %. A despesa com folha de pagamento também passou por um rigoroso controle, concluindo o mandato com gastos de 41,57% com funcionários, cumprindo assim a lei de responsabilidade fiscal.
O patrimônio de Lucas do Rio Verde hoje é de R$ 185 mi incluindo as autarquias. Mas segundo o ex-prefeito são os servidores que representam um patrimônio humano inestimável, “porque são comprometidos e ajudam com dedicação na construção do nosso município”. Nos quatro anos de mandato tanto Marino Franz como seu vice Joci Piccini não receberam salário. “Eu acredito que só se constrói uma sociedade elevada quando você se doa pela causa pública, pelo bem comum. Só nos últimos quatro anos nós economizamos R$ 600 mil abrindo mão dos nossos salários, dinheiro suficiente para a construção de um posto de saúde. É nisso que eu acredito como zelo político”, enfatiza Franz. Nesse segundo mandato Marino e seu vice Joci Piccini evitaram usar qualquer bem público como carros e celulares.
A gestão de Marino Franz, uma das mais premiadas do país elevou o município a condição de polo agroindustrial. Em oito anos de mandato foi implantado um ousado projeto econômico com a atração de grandes empresas, gerando mais de mil 24 empregos entre diretos e indiretos e elevando a economia do município ao quinto lugar no ranking do Estado e figurando em 8º lugar no país no Índice de Desenvolvimento Municipal da Firjan-Federação das Indústrias do Rio de Janeiro como uma das melhores cidades para se viver. O IDH-Índice de Desenvolvimento Humano registrado pelo PNUD é de 818,0 resultado da excelente qualidade de vida oferecida aos luverdenses.
Outro fator que permitiu e alavancou o crescimento da cidade foi a criação e implantação de um arrojado Plano Diretor que redirecionou e organizou o crescimento da cidade. Em oito anos o município saiu de pouco mais de 27 mil para 55 mil habitantes. Ao encaminhar o balanço Marino Franz faz questão de lembrar que “são os pequenos gestos de um líder que faz a diferença e temos sempre que dar exemplo”. Conclui Franz.
