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Domingo, 05 de maio de 2024

Notícias | Educação

Cerco de estudantes a grupo de policiais motivou confronto, diz tenente-coronel

O cerco de estudantes a um grupo de policiais motivou o confronto entre manifestantes e a Polícia Militar no final da tarde desta terça-feira (9) no campus da Universidade de São Paulo (USP).


Segundo o tenente-coronel, Cláudio Longo, um grupo de manifestantes tentou agredir policiais enquanto retornavam para a frente da Reitoria, após desbloquear o acesso à universidade.

"Vocês têm a minha palavra de que vou recuar o nosso pessoal. Nós não queremos ficar no campus da USP, que é um local de estudo. Só não podem jogar pedras nos policiais", disse Longo por volta das 18h15 a integrantes do sindicato dos professores (Adusp).

No confronto, balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta foram usados pela Polícia Militar. Às 18h, o tumulto no campus da universidade ainda era grande. Mais homens foram deslocados para o local para dar reforço policial. Uma ambulância também está na Cidade Universitária.

Uma funcionária que tentou dialogar com os policiais sobre a razão dos ataques recebeu gás de pimenta no rosto. "A gente só pediu para conversar, mas eles não querem", disse Solange Francisco, de 45 anos.

No início da tarde, os servidores, que estão em greve há mais de um mês, e os estudantes já haviam se reunido em frente à reitoria.

Reivindicações

Os manifestantes reivindicam a saída da Polícia Militar da universidade, presente no campus desde a semana passada, e a reabertura de negociação salarial com o Conselho de Reitores das Universidades Paulistas (Cruesp), interrompida no último dia 25. Estudantes também protestam contra a oferta de curso à distância pela universidade. A Reitoria da USP diz que só volta a negociar com o fim dos piquetes.

O Fórum das Seis, que reúne entidades sindicais de professores e funcionários das três universidades paulistas (USP, Unicamp e Unesp) também havia dito, por meio de nota, que a decisão de manter os policiais nas portarias dos prédios para garantir o livre acesso é uma tentativa de “intimidar o movimento social”.
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