O advogado Paulo Zamar Taques, responsável pela defesa do ex-secretário de Estado de Meio Ambiente Luiz Daldegan nas ações judiciais referentes a operação Jurupari, afirma que o Ministério Público Federal (MPF) cometeu um erro que transformará esses processos em ações judiciais infinitas: Agrupar centenas de réus em um caso.
“Uma ação com centenas de réus é infindável. Daqui a alguns anos o discurso mais fácil é falar que a demora será culpa dos réus que estão protelando o processo. Quando não é. Na verdade, a culpa, o erro, é do próprio MPF”, afirmou o advogado, em entrevista por telefone ao
Olhar Jurídico.
De acordo com Paulo Taques, cada réu tem o direito de arrolar oito testemunhas para depor, além de eles mesmos terem de ser ouvidos. Neste caso, como a ação reúne 325 réus entre a operação Jurupai I e a operação Jurupai II, seria um total de 2950 pessoas a serem ouvidas pelo juiz, entre réus e testemunhas.
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