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Sábado, 20 de julho de 2024

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PARCIAL 2012

Senadores mato-grossenses gastaram ao menos R$ 664,6 mil

Foto: Reprodução

Campos, Maggi e Taques

Campos, Maggi e Taques

Os senadores mato-grossenses gastaram R$ 664.651,58 com a cota para exercício da atividade parlamentar em 2012. O Senado reembolsa as despesas dos parlamentares com atividades atribuídas ao exercício dos mandatos. Dos três, o pedetista Pedro Taques gastou a maior quantia: R$ 224.572,58. Jayme Campos (DEM), Blairo Maggi (PR) e Cidinho Santos (suplente que ocupou o cargo na vaga de Maggi pelo PR) pediram reembolso de R$ 218.372,79, R$ 135.990,85 e R$ 85.715,36 até o momento, respectivamente.


Considerando os 81 senadores, os gastos com passagens áreas, divulgação das atividades parlamentares, hospedagem, alimentação e consultorias (e outros itens previstos na cota) totalizaram R$ 21,5 milhões, segundo levantamento divulgado nesta quarta (9) pelo O Globo. Ainda de acordo com o veículo, houve um aumento de 13,45%, na comparação com 2011 (R$ 18,9 milhões).

Quem mais gastou em 2012 foi o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR): R$ 457,3 mil. Os mato-grossenses não estão entre os dez maiores gastadores da Casa, mas também não estão entre aqueles que gastaram menos de R$ 70 mil. No ranking geral, ocupam os 53º (Taques), 56º (Campos), 70º (Maggi) e 78º (Santos) lugares.

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A quantia total dos gastos de 2012 pode ser ainda maior porque o prazo para pedidos de ressarcimento termina em 31 de março. Portanto, os  dados ainda são parciais. O levantamento foi elaborado com base nos dados disponíveis no site do Senado.

Apesar de ter exercido mandato por apenas quatro meses na vaga de Maggi, Cidinho Santos (PR), na condição de suplente, gastou mais de R$ 70 mil: R$ 85.715,36. Isto é, no ranking, embora suplente, ele não ficou entre os dez mais econômicos.  

A reportagem tentou contato com os senadores, mas não obteve êxito. Além da cota (R$ 15 mil mais verba para cinco passagens aéreas de ida e volta do estado de origem por mês), que é de R$ 34.934,45 mensais para os mato-grossenses, cada senador dispõe de subsídio mensal de R$ 28 mil, recebe ajuda de custo na mesma quantia do salário em fevereiro e em dezembro, tem apartamento funcional ou auxílio-moradia (R$ 3.800 mensais), conta com atendimento médico e odontológico (cujas despesas não têm limites) e outros privilégios.
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