A candidatura de Pedro Taques (PDT-MT) para a presidência do Senado recebe o apoio de diversos parlamentares contrários ao nome de Renan Calheiros (PMDB-AL) para comandar a Casa. Senadores de todas as bancadas usam a tribuna neste momento para discursos sobre a eleição, que ocorre nesta sexta-feira (1.2).
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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que a renovação do Senado e do Congresso Nacional ocorrerá com a eleição de Pedro Taques (PDT-MT) para a Presidência da Casa.
Ao defender renovação, João Capiberibe (PSB-AP) disse que existem dois candidatos: "um velho, desgastado e com telhado de vidro e outro que representa a oxigenação da Casa".
Já o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse que o PSB defende a candidatura de Taques por acreditar que ele “representa os anseios do povo brasileiro pela moralização do Congresso Nacional”.
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) reconheceu a praxe de o partido com a maior bancada indicar o presidente do Senado, mas lamentou o que considerou "falta de diálogo" no encaminhamento da candidatura do PMDB.
Em pronuncimaneto de apoio à candidatura do senador Renan Calheiros, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) pediu que os senadores não se deixem influenciar por “nenhum gesto de contaminação” e observem o princípio da proporcionalidade representativa na Casa, uma vez que o PMDB é o partido com maior número de senadores.
O novo presidente deverá obter a maioria em votação secreta, quando deverão estar presentes pelo menos 41 dos 81 senadores. A eleição ocorrerá em turno único, e só haverá nova votação no caso de se registrar um empate entre dois ou mais candidatos.
Nesta sexta, o candidato à presidência irá receber de representantes de entidades organizadas, um abaixo-assinado feito na internet contra a candidatura do peemedebista. A petição eletrônica lançada na quinta-feira passada atingiu 300 mil assinaturas em uma semana; e pede que os parlamentares escolham um nome “ficha limpa” para ocupar o cargo.
Atualizada às 11h07