O prefeito Mauro Mendes (PSB) pediu ajuda à Câmara de Vereadores para gerir Cuiabá. O pedido foi de 'trégua' entre o Executivo e Legislativo após embates como a ação contra o amento do IPTU movida pelos parlamentares e a votação da Mesa Diretora. O discurso conciliador fechou a sessão solene na Câmara de Vereadores, realizada na nesta manhã de segunda-feira (04).
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Durante sua fala, Mauro Mendes, destacou as dificuldades e desafios que terá em sua gestão, dentre eles a saúde, educação e a segurança pública da cidade. Para dar conta dessa demanda, o Executivo Municipal pediu ajuda da Casa de lei. Segundo ele, “nenhum homem pode achar que sozinho será capaz de fiscalizar e administrar uma cidade”.
O prefeito também adiantou que pretende sentar e discutir com os vereadores quais serão os eixos para beneficiar a cidade, o que o denominou de “choque de gestão”. Segundo ele, será preciso enfrentar problemas históricos de Cuiabá e é preciso que as classes política e gestora apresentem metas para a administração pública da capital.
Com esse discurso amigável, o prefeito da capital busca apoio do Legislativo em meio aos polêmicos acontecimentos que têm gerado desconforto entre os poderes. Após pressão da Câmara de vereadores quanto à inconstitucionalidade à majoração de 25% da alíquota do IPTU, Mauro Mendes recuou à decisão tomada pela gestão anterior.
Dívidas
Durante a sessão solene o prefeito já adiantou que, ainda essa semana irá apresentar à população qual é o valor da dívida da do município. “Até o momento eu não tenho falado em números, mas ainda essa semana será divulgada o montante devido pela prefeitura”, afirmou. Mauro Mendes finalizou seu discurso defendendo a transparência e cumprimento dos princípios constitucionais.
Início das sessões
Nesta terça-feira (05) será realizada a primeira sessão de trabalhos da Casa de Leis, e nesta legislatura que já sinalizou não ser conivente ao Executivo, os vereadores terão que decidir por questões polêmicas, como a derrubada ou não veto do salário do Executivo e revogação do item que extinguem a participação da Câmara em decisões que inclui o aumento das passagens de ônibus.
