Presidente da Câmara de Vereadores, João Emanuel (PSD), defendeu publicamente o vereador Clovis Hugueney (PTB), das acusações de seu envolvimento na reforma superfaturada da Casa de Leis. Clovito também utilizou a tribuna para se defender das denúncias e sugeriu que seja criado um projeto para que cinco vereadores participem das licitações que segundo ele, “vai acabar com a roubalheira”. As declarações foram feitas durante sessão da Câmara nesta semana.

Câmara deve criar Comissão de Acompanhamento da Copa 2014
Clovito se revolta contra sobrinho de Galindo e o classifica como "juvenil"

De acordo com João Emanuel, ele teve acesso ao processo do Tribunal de Contas do Estado (TCE)  e o leu de “capa a capa”. Segundo o presidente, em nenhum momento o nome do vereador Clovito foi citado. As últimas acusações dão conta de que Clovito tenham co-responsabilidade na reforma superfaturada da Câmara de Cuiabá, pois na época o vereador era o primeiro secretário da mesa diretora, sendo assim um dos ordenadores de despesas da Casa.

A convocação de Clovito foi feita pelo ex-presidente da Câmara, Deucimar Silva, que apresentou defesa prévia a Vara Especializada Cível e Ação Popular, da Comarca de Cuiabá e solicitou que o vereador Clovito e pastor Washington Barbosa também sejam chamados.

Durante a sessão plenária, Clovito foi enfático em dizer que as acusações são infundadas e rebateu item por item. O presidente da Mesa também declarou que, “a mentira é natimorta [sic] ela por si so não se sustenta e que ele [Clovito] não teve nenhuma relação com a reforma dentro da casa”, finalizou.

Caso o vereador Clovito passe a fazer parte do processo, ele poderá ter seus bem bloqueados, perder o mandato e ficar inelegível.

Com relação ao projeto que o Clovito pretende desenvolver, ele fez a seguinte declaração, “não vou permitir que quadrilhas interfiram no processo, quando neguinho vir com a mão eu estarei lá com uma A-12 para atirar na mão dele”, afirmou.