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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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VITÓRIA DO MIXTO

"Torcida mixtense foi o 12º jogador da nossa vitória sobre o Vitória", garante Claudio Adão

Foto: Max Aguiar - OD

A equipe do Mixto Esporte Clube buscou força de onde não tinha para vencer o Vitória-BA, uma das forças saiu da arquibancada. Os torcedores do time alvinegro, independente de qual organizada fazem parte, a torcida não parou nenhum minuto no Dutra e levantaram os ânimos dos jogadores dentro de campo.


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Alguns chegam a dizer que o ponto de partida foi o que membros da comissão técnica do time baiano disse antes da bola rolar: “Vamos eliminar o jogo de volta e hoje nós venceremos aqui, até mesmo para nossos atletas se desgastar menos”. Isso foi levado para dentro do vestiário do tigre e os jogadores viram que precisam mostrar que não seria tão fácil assim.

Boa parte da torcida acreditava em uma noite iluminada dos atacantes mixtenses, principalmente do filho do técnico Claudio Adão, Felipe Adão, mas isso não aconteceu. A esperança foi cortada momentos antes do aquecimento, por que sentiu fortes dores no tornozelo. E o seu primeiro gol a favor do Mixto foi adiado mais uma vez.

Bom, vários exemplos de dificuldades e dúvidas o Mixto passou até entrar em campo. Aliás, até chegar ao Estádio Dutrinha. Pois, ás 19h50 o ônibus do Mixto surge na Rua Joaquim Murtinho e um cordão de passagem para os atletas foi montado da calçada  até a porta dos vestiários.

Como se fosse um culto evangélico, os torcedores ecoavam hinos de louvor e cantos de esperança. Quem foi ao estádio arrepiou com a festa que foi feita na chegada dos atletas. “Eu acredito, vamos ganhar Mixto, eu acredito”. “A alegria está no coração de quem já conhece a Jesus. A verdadeira paz só tem aquele que já conhece a Jesus”. Com essas palavras o Mixto chegou ao Dutra e as forças começavam a brotar.

Cláudia Adão disse que ele acreditava no Mixto, mas nem o mais confiante acreditava que seria assim. “O Mixto é isso. O time é grande e temos muita força. Isso pode mudar? Sim, pode, mas que o Brasil hoje sabe que nós temos um time forte no Mato Grosso, isso já sabe. E quanto a torcida, é meu 12º atleta”, vibrou o técnico que quando era jogador do Bahia nos anos 80 foi artilheiro do tricolor e venceu por várias vezes o Vitória. Como técnico as vitórias continuaram.

Quando o time entrou em campo, choveu papel picado da arquibancada. Um jogador do Vitória soou ao outro. “Aqui é pequeno, parece um caldeirão”. E quando a bola rolou o caldeirão explodiu. O placar começou favorável para o time visitante, mas quem assistiu sabia que não iria terminar assim.

Os dois gols do Mixto foram marcados por um desenho feito por três zagueiros. O primeiro foi Junior Soares que de cabeça marcou o tento de empate e no segundo Odail Júnior, que entrou no lugar do defensor Kal que estava sentindo a coxa cobrou falta com a perna direita, uma parte do corpo que foi operado há 40 dias atrás e não tinha chutado nenhuma bola em jogo oficial, marcou o gol da vitória. Aliás, o gol que deu ao Vitória a derrota na bagagem.

Cronistas esportivos da Bahia diziam que ia ter volta. Isso com certeza terá, pois o Mixto terá o segundo jogo no Barradão podendo até empatar que está classificado para a próxima fase da Copa do Brasil. O duelo não vai ser fácil, mas o time cuiabano está focado, principalmente sabendo que no sábado tem o primeiro duelo contra o Luverdense que vale vaga para a final do Estadual. Embalado vai o Mixto, como diz em seu próprio hino, Unidos e destemidos, o tigre está rugindo.
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