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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

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Um trator no PTB

Sob as bençãos de Galindo e Roberto Jefferson, Pagot se filia hoje ao PTB

Foto: Reprodução

Sob as bençãos de Galindo e Roberto Jefferson, Pagot se filia hoje ao PTB
Luiz Antônio Pagot, ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) e ex-secretário de Estado de Infraestrutura e da Casa Civil, se filia ao PTB nesta segunda-feira (29) em grande ato político realizado em Cuiabá, no final da tarde, que promete ser o pontapé para que a sigla deixe o formato mediano no estado e tenha força para encabeçar grandes disputas.


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O presidente da Executiva Nacional, ex-deputado baiano Benito Gama, e o ex-deputado Roberto Jefferson, devem participar do ato. Em entrevista recente ao Olhar Direto, Pagot disse que o convite partiu do ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo e que sua missão será ajudar a fazer o partido crescer e a formar novas lideranças petebistas.

Pagot ocupou duas das mais importantes secretarias de Estado no governo Blairo Maggi (PR) : Infraestrutura e Casa Civil. Foi então que recebeu o apelido de “Trator”, por causa da voracidade com que executava obras, principalmente casas e rodovias.

Depois, em 2006, indicado pelo PPS, com a bênção de Maggi, se elegeu à primeira suplência para o Senado na chapa do senador Jayme Campos (DEM). No início do segundo mandato de Maggi, chegou a ser cotado como pré-candidato ao Palácio Paiaguás na aliança em que entraria o PMDB e o PT, mas no primeiro solavanco, para preservar Maggi, desistiu do pleito, abrindo caminho para o então vice-governador Silval Barbosa despontar como “bola da vez”.

Na sequência, em 2008, assumiu o Dnit. E foi aí que Pagot conquistou notoriedade nacional ao enfrentar as empreiteiras na cobrança de qualidade das obras executadas, coisa que jamais tinha acontecido. Isso desagradou inúmeros pesos-pesados da vida empresarial brasileira, além de influentes deputados federais e senadores.

Foi a gota d’água para Luiz Antônio Pagot sofrer uma perseguição implacável de parte do Congresso, capitaneada pelo senador paraense Mário Couto (PSDB), com acusações inconsistentes e cerceamento de defesa. Embora nada tenha sido provado, ele resolveu deixar o comando do órgão, para não constranger o Partido da República, ao qual então era filiado, nem o senador Blairo Maggi (PR), seu padrinho político.

Passada a turbulência, agora no PTB, Pagot tenta retomar sua caminhada na vida pública. Apesar da expectativa gerada em torno do seu nome para 2014 na disputa a cargos letivos, Pagot diz não cogitar, pelo menos neste momento, entrar na disputa.
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