Depois do atentado à Câmara de Vereadores, o presidente da Casa, João Emanuel (PSD), declarou que irá reinterar pedido de mudança de local ao governador Silval Barbosa (PMDB). Durante a madrugada desta segunda-feira (13), quatro garrafas de vidro com substâncias de alta combustão – gasolina e querosene, dispositivo conhecido como coquetel molotov – foram usadas em um atentado ao prédio da Câmara.

João Emanuel chama tentativa de incêndio na Câmara de terrorismo e atribui atentado a organização criminosa
Câmara é alvo de ataque com coquetel molotov; quatro garrafas foram encontradas

O ataque contra a Casa de Lei fez com que  João Emanuel recordasse o pedido de nova sede para a Câmara ao Governador. “Nós já pleiteamos um local no Centro Político Administrativo (CPA) e vamos levar novamente esse pedido ao governador”. 

A perícia técnica divulgada na tarde desta segunda-feira (13) constatou preliminarmente que, “a ação foi premeditada e não foi um ato de vandalismo e tinha o condão de incendiar o prédio”, declarou o presidente da Casa, João Emanuel (PSD). Ainda consta do laudo que os peritos encontraram algumas digitais nas duas garrafas que não foram lançadas e estas serão analisadas.

O parlamentar também lembrou que essa não é a primeira vez que alguém tenta contra a Câmara, no início desta legislatura um homem aramado tentou entrar no gabinete da presidente.

“Não foi a primeira vez que atentam contra a Câmara, já tivemos a ocorrência de um indivíduo que entrou aqui com uma arma de um calibre especial, proibidas para pessoas comuns, dizendo que era um policial, mas depois foi constatado que não era e ele foi encaminhado para a delegacia”, recordou.

João Emanuel, que também é advogado, listou alguns crimes que os suspeitos poderão responder. “Já identificamos vários crimes no ataque, como depredação do patrimônio público, perturbação da ordem pública, o crime de fogo, formação de quadrilha”, descreveu.