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GOLPE NO FÍGADO

Maggi afirma que candidatura é para ser decidida em 2014, mas aceita avaliar “convocação” do PR

28 Mai 2013 - 17:25

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Jardel Arruda

Maggi afirma que candidatura é para ser decidida em 2014, mas aceita avaliar “convocação” do PR
Nem mesmo a impecável decoração da sala Itacoatiara no 1º andar do Edifício André Maggi conseguiu esconder o clima de suspense que cercou a reunião da Executiva do PR com o senador Blairo Maggi, durante toda a tarde desta sexta-feira, para decidir que não haveria decisão, sobre candidatura Governo de Mato Grosso. Maggi pode levar o tempo que bem entender, em sua reflexão, para dar a resposta à convocação do Partido da República se aceita entrar numa nova disputa pelo Palácio Paiaguás.


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O prazo final é junho de 2014, quando acontecem as convenções partidárias para escolhas dos candidatos. O próprio Maggi abriu a sala de reunião para que o evento fosse registrado, com imagens, pelos veículos de comunicação presentes à sede do seu conglomerado empresarial.

A cúpula estadual do PR disse a Blairo Maggi que o deseja no páreo. E ele reiterou que não tem a intenção de disputar o Governo do Estado, em 2014. Todavia, diante dos apelos feitos pelos correligionários republicanos, o senador resolveu protelar para o ano que vem a decisão final entre encarar ou não uma eventual candidatura ao Paiaguás.

O secretário geral do PR, deputado Emanuel Pinheiro, avisou que não há ‘Plano B’ e que a intenção é esperar Maggi se decidir. “A convenção é só em junho de 2014 e, portanto, o senador tem até lá para definir”, pondera o deputado estadual Hermínio Jota Barreto (PR).

Maggi evitou detalhar seu pensamento e convocou para esta quarta-feira, a partir das 9 horas, uma entrevista coletiva, na sede do Grupo Amaggi, para falar da reunião.

Conforme o Olhar Direto havia antecipado, Maggi não deseja entrar numa batalha sem lei’, com xingamentos e baixarias, no pleito de 2014. “A minha posição de não ser candidato já foi citada várias vezes, mas o PR está tentando me fazer mudar de opinião”, reconhece ele.

É evidente, em suas declarações, que Maggi aguarda um posicionamento explicito do governador Silval Barbosa (PMDB), seu sucessor, para então se decidir. A preocupação maior é com o eventual fracasso nas obras da Copa do Pantanal Fifa 2014, cujos atrasos têm colocado Cuiabá em repetidas manches nacionais.

No contexto familiar, a ex-primeira-dama Therezinha Maggi deseja ver Maggi candidato outra vez. Ela já convenceu até mesmo os filhos, que eram contrários, sobre a importância do fato.

Dos pré-candidatos colocados, somente o senador Pedro Taques (PDT), segundo analistas políticos, teria condições de fazer um enfrentamento em condições próximas da igualdade com Blairo Maggi.

“É evidente que não existe eleição ganha na véspera. Mas é inegável que Blairo Maggi possui favoritismo contra qualquer um”, emenda Emanuel Pinheiro, sem citar Taques.
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