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Domingo, 28 de abril de 2024

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Multidão tenta invadir Congresso e Itamaraty e confronta Polícia Militar

Briga entre policiais e manifestantes se repetiu

Briga entre policiais e manifestantes se repetiu

Foi mais uma noite história para os brasilienses. Segundo números da Polícia Militar, uma multidão superior a 60 mil pessoas ocupou o gramado central da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em mais uma demonstração de indignação da população contra a imoralidade pública, contra os gastos excessivos para a Copa do Mundo e pedindo saúde, educação e transporte público. A Marcha “Acorda Brasília” reuniu jovens e adultos que foram mobilizados pelas redes sociais. Mais de 50 mil confirmaram pelo Facebook sua participação.


Concentração já supera número de manifestantes da última marcha; Acompanhe aqui

A concentração começou às 17 horas no museu da República. Mas por volta das 19h (horário de Brasília), teve início uma série de tentativas de invasão ao Congresso, quando manifestantes passaram a jogar bombas nos policiais militares. A intenção do grupo era forçar a PM a recuar a linha que defendia o Congresso. Houve revide e correria. A polícia jogou spray de pimenta, usou cacetetes, balas de borracha e usou canhões de luz para desestabilizar a multidão. 

Protesto reúne mais de 10 mil pessoas e faz “tremer” a rampa do Congresso Nacional Veja fotos

Depois de dispersado o grupo mais violento, milhares se dirigiram ao segundo alvo da noite, o Palácio do Itarmarety, sede do Ministério de Relações Exteriores, que fica a poucos metros do Congresso. Houve novo confronto, com lançamento de bombas pelo grupo mais exaltado. Vidros form quebrados. Uma pessoa chegou a invadir o prédio, mas foi contido por seguranças do ministério. O prédio foi novamente controlado por volta das 21h. Novas tentativas de invasões ao Congresso foram reprimidos pela PM ao longo da noite.

De acordo com o Samu, dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo mais de dez policiais atingidos por pedradas. Grupos atearam fogo em papéis e produtos inflamáveis. Tendas que estavam montadas para a Copa das Confederações foram incendiadas. E os bombeiros foram impedidos de apagar as chamas.

Profissionais da imprensa foram xingados e ameaçados por quem protestava contra a manipulação da mídia no país. Um cinegrafista do SBT foi atingido por uma garrafada na cabeça. Parte dos participantes do protesto também gritou palavras de ordem contra pessoas que tentaram furar com o carro o bloqueio dos manifestantes. “Carro, não. Carro não”, gritavam.

Logo no início do ato, a PM teve que bloquear as seis pistas da Esplanada para impedir a passagem do protesto em direção ao Palácio do Planalto, sede do governo Dilma Rousseff, localizado a poucos metros do Poder Legislativo. Homens do Batalhão de Operações Especiais da PM se posicionaram em frente ao Palácio e formaram um cordão de isolamento para evitar a invasão do prédio.

O tráfego de veículos na Esplanada foi totalmente proibido. O corpo de bombeiros informou que uma pessoa foi atropelada em uma das vias de acesso à Esplanada dos Ministérios. O trânsito na capital ficou intenso na hora de saída das pessoas do trabalho e das escolas. 

Em geral, o ânimo da maioria dos participantes do ato foi tranqüilo na maior parte do tempo. Muitos gritavam para que não houvesse vandalismo. Não foram vistos carros de som. Poucas bandeiras de partidos de esquerda foram vistos. A manifestação é considerada orgânica, pois envolve diversos segmentos sociais e muitas categorias profissionais. Trata-se de um movimento apartidário.

Atualizada e corrigida às 21h41
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