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Domingo, 28 de abril de 2024

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TENSÃO

Ninguém entra nem sai da Assembleia Legisaltiva de Mato Grosso, enquanto não acabar protesto; vidros quebrados

Foto: Reprodução Facebook

Ninguém entra nem sai da Assembleia Legisaltiva de Mato Grosso, enquanto não acabar protesto; vidros quebrados
Quatro assessores civis e pelo 16 militares, além de um visitante, ficaram “ilhados” no interior do Edifício Dante Martins de Oliveira desde o inicio da manifestação, impedidos de deixar o prédio por determinação do Batalhão de Operações Especiais (BopE) da Polícia Militar, como “medida preventiva de segurança”. O ambiente é tenso desde as primeiras horas da tarde desta quinta-feira e, na visão do Bope, poderia ocorrer hostilidades contra os servidores do Poder Legislativo, em caso de retirada.


“Quando tudo terminar, vocês podem sair. Agora, o melhor é sentar e esperar”, determinou a capitã PM Suzane, comandante da Força Tática do Bope, ao orientar os policiais militares que ficam à disposição da Assembleia Legislativa. A tensão é latente e no saguão principal do Edifício Dante de Oliveira, mesmo com dezenas de PMs, pode-se ouvir até mesmo uma mosca voando. O silencio é sepulcral.

Partiu do Bope a determinação para lacrar todas as portas do Edifício Dante de Oliveira, classificado como “frágil demais” pela Polícia Militar, por possuir várias entradas em vidro. Duas janelas de vidro foram quebradas, no Instituo Memória do Poder Legislativo, onde foi construído o anexo.

Ao pé de uma das janelas quebradas do Instituto Memória, foram incineradas bandeiras e restos de madeira de construção, queimando parcialmente a central de cabeamento de informática da Assembleia. O cheiro de madeira verde queimada tomou conta do ambiente. Alguns setores do Edifício Dante de Oliveira ficaram sem internet e há suspeita de que cabos foram atingidos pelo fogo.

Os próprios manifestantes se incumbiram de apagar a pequena fogueira, por iniciativa de alguns lideres do protesto. Dezenas de pedras de todos os tamanhos foram atiradas de fora, no vidro do saguao principal da Assembleia, que resistiu bravamente. Um manifestante pixou "fora Riva" e, na sequência, outro pixou "Fora Silval".

Uma servidora tinha o compromisso de levar a filha à faculdade, por volta das 19 horas, mas os primeiros manifestantes chegaram ao gramado do Edifício Dante de Oliveira às 18h34. “A manifestação é livre e cada um pode se expressar da forma que achar melhor, mas com respeito e sem violência”, observa a servidora, sentindo-se ‘presa’ no prédio.

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