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Domingo, 28 de abril de 2024

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Contradição

Jornalistas são roubados e fotógrafo leva pedrada em protesto contra violência e corrupção

Foto: Lucas Bólico - OD

Jornalistas são roubados e fotógrafo leva pedrada em protesto contra violência e corrupção
Dois jornalistas foram roubados durante a manifestação em protesto contra a corrupção e a violência que tomou as ruas de Cuiabá no final da tarde e invadiu a noite desta quinta-feira (21). Além disso, um repórter fotográfico foi atingido por uma pedra atirada contra o vidro do Memorial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.


Manifestantes picham vidros da Assembleia, ateiam fogo em container e gritam 'Manda conta pro Riva'
Ninguém entra nem sai da Assembleia Legisaltiva de Mato Grosso, enquanto não acabar protesto; vidros quebrados

O primeiro roubo aconteceu pouco depois concentração do ato, que se iniciou na Praça Alencastro, em frente à sede da Prefeitura Municipal de Cuiabá. A jornalista Lislaine dos Anjos, do site de notícias MiadiaNews teve o celular funcional arrancado de um dos bolsos por um rapaz que conseguiu fugir entre os manifestantes.

O segundo furto registrado contra profissionais da imprensa aconteceu já no final do ato, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O jornalista Paulo Coelho, do site Hipernotícias, também teve o celular levado. Neste caso, o repórter filmava o movimento com se aparelho, que foi tomado de suas mãos.

O roubo do celular de Coelho aconteceu nas proximidades do Memorial da Assembleia Legislativa, que foi alvo de pedradas de alguns manifestantes. Uma das pedras lançandas acabou atingindo o fotógrafo Maurício Barbant na lateral do abdômen.

Balanço positivo

Apesar das ocorrências registradas, o saldo da própria Polícia Militar foi positivo, levando em consideração o número de pessoas envolvidas para os poucos casos de violência e depredação registrados. Oficiais da PM divergiram sobre o número de manifestantes, que foi estipulado entre 30 e 50 mil pessoas.

“Transcorreu com tranquilidade, a polícia acompanhou procurou prestar segurança. Tivemos pequenas incidências, que não diminuem a grandeza do movimento que foi, pequenas pichações, pequenas pedradas aqui, mas a gente filmou e vai tentar passar para a Polícia Civil para que tome providência”, afirmou o tenente coronel Paulo Serbija.

Apesar de fazer um cordão para preservar a Assembleia Legislativa, a Polícia Militar não chegou a entrar em confronto com nenhuma manifestante. No final do ato, os participantes da passeata chegaram a aplaudir a PM pela postura durante a ação.

Sem liderança definida, os próprios manifestantes fizeram questão de coibir atos que julgavam violentos e de vandalismo. A cada bomba soltada por um grupo, seguiam vaias e apelos pela não violência. A grande maioria dos presentes coibia e criticava não só atos violentos como também o uso de bandeiras partidárias e de grupos políticos. No final, alguns vidros foram quebrados, paredes pichadas e um contêiner foi incendiado, mas o fogo foi apagado pelos próprios participantes.
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