Olhar Direto

Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Cidades

AZUL PETRÓLEO

Mesmo com depredação e crimes contra patromônio, PM não dispara um tiro em manifesto

A Polícia Militar agiu com passividade sem disparar nenhum tiro para conter os ânimos dos jovens exaltados que se espalharam pelas principais ruas de Várzea Grande no final do protesto que aconteceu na noite desta sexta-feira. O Batalhão não usou força, muito menos armas químicas ou não letais para impedir que o protesto continuasse.

Foto: Jardel P. Arruda/OD

Mesmo com depredação e crimes contra patromônio, PM não dispara um tiro em manifesto

Mesmo com depredação e crimes contra patromônio, PM não dispara um tiro em manifesto

A Polícia Militar agiu com passividade sem disparar nenhum tiro para conter os ânimos dos jovens exaltados que se espalharam pelas principais ruas de Várzea Grande no final do protesto que aconteceu na noite desta sexta-feira. O Batalhão não usou força, muito menos armas químicas ou não letais para impedir que o protesto continuasse.


Os danos aconteceram, os manifestantes se exaltaram e atos de vandalismos aconteceram quando o movimento com as mais de três mil pessoas teve fim no Terminal André Maggi. Segundo levantamento feito pelo Coronel Wilker Sodré, comandante do 4º Batalhão, quatro arruaceiros tiveram que ser detido, sendo apenas um maior de idade que estava sem documento no momento da prisão e seria o mentor dos ataques contra lojas e depredação dos ônibus e viatura.

Após manifestação, quebra-quebra no centro de VG; viatura é depredada
Bombas de fabricação caseira e fogos de artifícios são armas de vândalos em manifestação de Várzea Grande



Num certo ponto do manifesto, quando os atos pareciam todos criminosos, onde se via mais chutes e pedradas em fachadas de empresas e pouco grito de protesto, a PM acionou o apoio da Força Tática que estava nas proximidades e foi para as avenidas para tentar intimidar os jovens que faziam as vias de corredor, para subir e descer gritando e tentando ofuscar os atos de quem estava ali com o intuito de não protestar, mas estragar o protesto, que também aconteceu em diversas outras cidades do Estado e do Brasil nesta semana.



O Comandante Wilker disse que é uma situação difícil para agir. Porque a polícia está ali para proteger a cidade, mas sempre tem alguém com discurso diferente querendo estragar o trabalho, não só da segurança, mas também dos jornalistas e fotógrafos que estavam fazendo a cobertura do evento.

“A maioria é menor e nem sabe pelo que tá gritando. O ato com ordem e sem problemas acabou tem duas horas. E agora somos obrigado a chamar a Força Tática para tentar intimida-los, porque os militares que estavam prestando apoio para o evento estão todos instruídos para agira somente na segurança da população. Agora ato de destruição, por nós é discriminado”, comentou o Militar, minutos após a invasão ao Terminal André Maggi.

Os vândalos saíram do protesto em um número reduzido. Aproximadamente 150 jovens foram até a Avenida Filinto Muller, onde depredaram várias lojas, restaurantes, papelarias e salões de beleza. Alguns estabelecimentos se livraram de ter a fachada quebrada, porque os empresários investiram em vidros blindados.

No final do manifesto, por volta das 21 horas, as ruas de Várzea Grande, por onde passaram as pessoas na noite de hoje, estavam tomadas por lixo, cacos de vidros e pedaços de pedregulhos. “O manifesto em si foi pacífico, mas no final os vândalos estragaram aquilo que seria algo para marcar na história da cidade. Invadiram as principais ruas da cidade e quebraram tudo, inclusive ônibus e uma de nossas viaturas”, comentou Wilker.

Os organizadores do Protesto, que se despediram do manifesto no Terminal, disseram que na segunda-feira eles devem voltar às ruas para novo ato. “Nós só vamos descansar depois que o prefeito arrumar nossa cidade. Isso aqui parece que não tem Lei. Precisamos de passe livre para os estudantes, redução de tarifa dos ônibus e uma saúde de qualidade. Nós temos família, somos trabalhadores e merecemos ser tratados como”, argumentou o manifestante Jeler Pompeo, 25 anos.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet