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Vereador denuncia enteado de deputada como “funcionário fantasma” e Luciane rebate

25 Jun 2013 - 19:36

Da Redação - Ronaldo Pacheco e Priscilla Silva

Vereador denuncia enteado de deputada como “funcionário fantasma” e Luciane rebate
O vereador Ricardo Saad (PSDB) acusou o enteado da deputada estadual Luciene Bezerra (PSB) de ser funcionário fantasma da Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, por meio da assessoria, a deputada alegou que a denuncia “trata-se de politicagem e que o vereador está desinformado e deveria pesquisar melhor”.


Além dessa acusação, Ricardo Saad também alegou que uma compra de medicamentos a preços majorados na Farmácia Unimed  teria sido feita pelo secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, que vem sendo alvo constante de críticas do parlamentar.

Saad cobrou explicações sobre o fato de Anacleto Giraldelli Bezerra, que segundo ele é estudante de Direito e não estaria cumprindo a carga horária determinada de 8 horas na secretaria de saúde. O parlamentar declarou ter recebido denúncias de que o rapaz estudava no período diurno impossibilitando o cumprimento do tempo estabelecido.

Anacleto Bezerra é enteado da deputada estadual Luciane Bezerra e do filho ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra e atualmente reside no mesmo condomínio que a deputada.

De acordo com a assessoria da deputada, “o parlamentar está buscando retaliações, uma vez que alguns funcionários da secretaria foram demitidos”. Ainda segundo a assessoria dela, o rapaz cumpre o seu horário na Procuradoria do Município e nunca atuou na secretaria de saúde, além de fazer cursinho noturno para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

Já segundo as informações repassadas por Saad  via assessoria, o servidor teria sido nomeado pelo prefeito como DAS 3, com salário de cerca de R$ 4 mil, na Secretaria de Saúde. No entanto, alguns meses depois, o servidor foi transferido para a Procuradoria do Município.

“Ele deveria ser exonerado da Saúde e, em seguida, nomeado na Procuradoria. Não fazer a transferência direta como foi feito. Isso não é certo. Minha investigação pessoal ainda apontou que ele nem aqui está, está em Juara. Será que é um fantasma?”, questiona Ricardo Saad.

Mais denúncias

Sobre a contratação da empresa de segurança Integral Segurança para o Pronto Socorro, Saad considera o caso no mínimo obscuro.

“A empresa foi contratada sem licitação e em regime de urgência, sendo que havia seguranças trabalhando na unidade. O prefeito poderia muito bem ter mantido o que já estavam e fazer tudo dentro dos conformes, com licitação e respeitando todos os tramites legal. Havia tempo o suficiente para isto”, pontua o parlamentar tucano. Ele tratou de assegurar que estava solicitando esclarecimentos e não fazendo acusação, embora considere o caso nebuloso.

A questão é que a empresa estava atuando, até pouco tempo, sem contrato. De acordo com o vereador, o Executivo da Capital oficializou a contratação da empresa no último dia primeiro, entretanto, a mesma já estava trabalhando no local desde o início de maio. Ou seja, ficou um mês sem qualquer documento de veiculação.

Desta forma, Saad ainda ressalta a maneira pela qual foi conduzida o processo de contratação. “A empresa foi contratada sem licitação e em regime de urgência, sendo que havia seguranças trabalhando na unidade. O prefeito poderia muito bem ter mantido o que já estavam e fazer tudo dentro dos conformes, com licitação e respeitando todos os tramites legal. Havia tempo o suficiente para isto”, pontua.

A Integral foi contratada para prestar serviços durante seis meses por pouco mais de R$ 500 mil. Por conta das denúncias, o vereador solicita cópia do contrato e sua respectiva planilha de custo.

Além disso, o tucano ainda quer saber se está previsto no contrato de locação de veículos, a disponibilidade de carros de luxos para atender aos secretários. Tudo isso porque o secretário de saúde, Kamil Fares (PDT) estaria andando de Santa Fé, fornecida pela empresa que presta serviços para a Prefeitura.

“Quero saber se é legal a empresa fornecer uma Santa Fé para o secretário ficar andando na cidade. Se não for ilegal, é no mínimo imoral, porque o contrato é para locação de gol e uno. Então, porque beneficiar o secretário com um carro desse?”, questiona o parlamentar do PSDB.

Ricardo Saad também denunicou a compra de remédios, sem licitação, no valor de R$ 73,45 mil, na Farmácia Unimed, uma das mais caras de Mato Grosso. “O Secretaria Municipal de Saúde fez isso, alegando aquisição de medicamentos de urgência, mesmo existindo um pregão válido até agosto”, denuncia Saad.

Todas as denúncias teriam sido protocolizadas no Ministério Público Estadual (MPE) para que os fatos sejam investigados mais a fundo e os responsáveis sejam punidos.
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