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Domingo, 16 de junho de 2024

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DOIS MESES SEM A CRIANÇA

Chances de Ida Verônica voltar ao Brasil são remotas, diz Polícia Civil após 2 meses

Foto: Max Aguiar - OD

Chances de Ida Verônica voltar ao Brasil são remotas, diz Polícia Civil após 2 meses
“As chances de Ida Verônica voltar para o Brasil são remotas”. Isso é o garante o Delegado da Polícia Civil, Flávio Stringuetta, chefe de operações do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Segundo o último contato feito com as autoridades estrangeiras, a criança de apenas oito anos, estaria na República Dominicana e sob os cuidados da mão biológica, que ainda tem a guarda da criança, mesmo ela sendo condenada por tráfico internacional de drogas.


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Ida Verônica foi sequestrada de dentro de sua própria casa no dia 26 de abril, no bairro do Porto em Cuiabá. Dois homens chegaram e pediram água para a dona da casa onde a criança morava e na volta com o copo na mão os homens apresentaram um revólver e pediram para entrar poque queriam apenas a menina. A suspeita da Polícia seria que a própria mãe teria encomendado o rapto até mesmo porque dias antes ela teria fugido da penitenciária onde cumpria pena em Santa Catarina.

O delegado Flávio Sringuetta confirma que a mãe não está errada de querer a criança de volta para seus braços, porém está errada de querer da forma que fez, raptando a menina. “Ela ainda tem a guarda da criança. Ela é mãe e a menina estava provisoriamente com essa família que cuidava dela aqui. Agora sabemos que ela está na República Dominicana, mas sobre a volta dela para o Brasil, isso é praticamente impossível. Ela tem identidade estrangeira e está sob a guarda dos pais, que mesmo se forem presos a criança ainda continua sob o poder da Justiça daquele país” explicou o delegado.

Já passados exatos dois meses do sequestro da criança em Cuiabá, a Polícia ainda sabe o endereço correto da criança e dos pais na República Dominicana, mas as investigações dão conta que eles estão instalados naquele país, onde a menina nasceu.

O delegado também explicou que a criança ainda não tem o poder de escolher com quem vai ficar, quem decide é a Justiça. “Ela tem apenas oito anos, não pode escolher com quem ficar. Se é com a família A ou B. Mas é pouco provável a família cuiabana ter o direito de ver a criança novamente”, finalizou Stringuetta.

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