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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Voto 'em separado' com lista de suspeitos pelo rombo no MT Saúde vaza; 2 ex-secretários e ex-gestores no meio

Foto: Olhar Direto

Voto 'em separado' com lista de suspeitos pelo rombo no MT Saúde vaza; 2 ex-secretários e ex-gestores no meio
O Olhar Direto teve acesso ao voto em separado entregue pela deputada Luciane Bezerra (PSB) ao relator da CPI do MT Saúde, deputado Emanuel Pinheiro (PR), que investiga supostos desvios e ingerências cometidas na administração do plano. No relatório ela pede o indiciamento de 18 pessoas físicas e mais duas empresas, dentre eles os ex-secretários de estado Yuri Bastos Jorge (Turismo, Secopa, MT Saúde) e Cesar Zílio (Administração) e os ex-gestores do plano Augusto Carlos Patti do Amaral, Maximilliam Mayolino Leão e Gelson Esio Smorcinski.


Além dos ex-gestores constam do relatório os nomes de Edson Vitor Alexis de Mello, Hilton Paes de Barros, Marcelo Marcos dos Santos, José de Jesus Nunes Cordeiro, João Enoque Caldeira da Silva, Washington Luis da Cruz, Auro Guilherme Matos Ulisséa, Sidnei Storch Dutra, Antônio Carlos Barbosa, Elenilda Pereira da Silva, José de Jesus, *Um diretor do Sesi, *Um dos sócios da CRC-Connect Med.

Relatório de deputada pede indiciamento de 20 por caos no MT Saúde; ex-secretários estão na lista

Luciane pede em seu voto que tanto Cesar Zílio (PR), Gelson Esio Smorcinski, Yuri Bastos e os demais citados respondam pelos crimes de fraude processual, de dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade, por patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo Poder Judiciário, admitir licitação ou celebrar contrato com empresa ou profissional declarado inidôneo, dentre outros crimes.

Dentre as supostas irregularidades cometidas por essas pessoas e empresas citadas por Luciane estão contratos irregulares, compras sem licitação e supostos desvios que acarretam em um rombo de no mínimo R$ 25 milhões, fora os R$ 43 milhões que foram pagos às redes credenciadas onde, segundo ela, não há como estimar se houve desvio e de quanto.

Ao saber do vazamento do relatório, o relator da CPI, deputado Emanuel Pinheiro (PR) disse que é temerosa a exposição antecipada de nomes e que ela pode colocar abaixo todo o trabalho da CPI.

Pinheiro disse que começou a estudar o voto de Luciane ontem, mas que olhando rapidamente, ao menos 8 pessoas citadas por ela, constavam do relatório dele. “Ainda não sei se vou acatar ou não. Estou fazendo um estudo aprofundado da fundamentação feita por ela”, disse.

A parlamentar havia feito um acordo de cavalheiros com o relator de não divulgar nomes até a terça-feira, data da reunião da CPI. O fato é que qualquer um dos membros do Comissão pode ter vazado cópia do voto para imprensa, já que todos receberam.
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