A decisão do vice-presidente Michel Temer e de líderes partidários na Câmara e no Senado anunciada nesta quinta-feira (4) de adiar para 2014 da realização do plebiscito foi acertada. A avaliação é do senador Jaime Campos (DEM-MT), que posicionou-se contrário ao plebiscito por considerar que esta iniciativa deve caber ao Congresso Nacional e não ao Executivo.

Segundo o senador, antes de realizar um plebiscito, é preciso que o Congresso vote os projetos de reforma política. Ele afirma que o povo não quer plebiscito.

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“Quer antes saúde, educação. Um plebiscito custará milhões de reais. Um absurdo. O brasileiro já trabalha 143 dias por ano só para pagar impostos. O governo não pode colocar este custo a mais no bolsdo do trabalhador”, acrescenta.

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Ao analisar a proposta e a falta de base legal para justificar a medida, Jaime Campos define a proposta de plebiscito como uma tentativa de engambelar a população, uma jogada de marketing que não teve respaldo jurídico nem do vice-presidente da república.

“Isso é fruto da visão caolha do governo do PT. Não é o que o povo quer. Não é da competência da presidente da república. Plebiscito cabe ao Congresso”, reiterou.