A morte prematura do jornalista e fundador do Grupo Olhar, Marcos Coutinho, aos 47 anos, continua repercutindo nos círculos políticos no Legislativo Federal, na Suprema Corte e também no Ministério Público.

Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, nesta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse ter ficado muito chocado com a perda de um amigo.

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“Lamentei muito, fiquei muito chocado. Eu tinha voltado de Mato Grosso. O Coutinho é um querido amigo. E todos nós temos uma grata memória e faço votos que o trabalho que ele desenvolveu tenha continuidade”, declarou.

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Amigo pessoal de Coutinho há mais de 20 anos, o advogado Almino Afonso, que é membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), destaca que o falecimento do jornalista é uma perda irreparável para o jornalismo político investigativo do país.

“O Marcos Coutinho deixou uma marca muito importante no jornalismo de Mato Grosso. Ele foi uma pessoa apaixonada pelo que fez, sempre buscando a informação bem apurada, os furos jornalísticos, as denúncias bem fundamentadas. É uma perda muito grande para o jornalismo de Mato Grosso”, declarou.

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O senador Jaime Campos (DEM-MT) também lamentou a morte de Coutinho, a quem ele se refere como uma pessoa de coração generoso e que manteve estreitas as relações entre as famílias Campos e Coutinho, ambas de reconhecida tradição na baixada cuiabana.

“O Coutinho sempre foi um amigo. As famílias Campos e Coutinho sempre tiveram uma ligação muito próxima e ele estreitou ainda mais. Ele deixa uma marca que dificilmente vai ser preenchida. Era um jornalista com uma grande capacidade para desempenhar o jornalismo e tocar os negócios da empresa. Faço votos para que o Olhar Direto continue desempenhando seu papel com a mesma qualidade e competência”, completou.