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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Disputa acirrada

Oscar Bezerra afirma que agressão a deputado não interfere nos rumos da eleição

Foto: Rádio Tucunaré

Oscar Bezerra afirma que agressão a deputado não interfere nos rumos da eleição
O ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra (PSB) acredita a agressão protagonizada por ele contra o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), na madrugada do último sábado (6), não irá interferir em nada na votação que ocorre hoje na cidade. Bezerra, que trabalha para eleger Edson Piovesan (PMDB), desferiu golpes com uma borduna, arma indígena feita de madeira, no deputado democrata, que apoia Nei Drogas (DEM) na disputa.


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“Não, de forma nenhuma irá interferir”, alegou o ex-prefeito em entrevista ao Olhar Direto por telefone após o episódio. O peessebista ainda afirma que não se arrepende do ato. “Quem tem que se arrepender é ele”, declara. “Ele acha que está no quintal da casa dele? Exigimos respeito”, completa. Bezerra conta que partiu para cima de Dal’Bosco porque o democrata teria ameaçado seu irmão com uma arma de fogo.

Em entrevista ao Olhar Direto, Dal’Bosco afirmou que não sabe mensurar o impacto que essa briga possa ter nas urnas, mas declarou que o fato atrapalhou sua estratégia. O parlamentar que está no município para fazer campanha afirma que tinha uma programação para a véspera da eleição e que não pode ser cumprida.


Deputado Dilmar Dal'Bosco, instantes após a agressão. (Crédito: Rádio Tucunaré).

“Tínhamos uma programação para hoje, que teve de ser interrompida pelo que aconteceu. Enquanto isso ele continua na rua, fazendo campanha”, reclamou o parlamentar em entrevista concedida no sábado, instantes após ter saído da delegacia que registrou boletim de ocorrência e enquanto se encaminhava para fazer um exame de raio-x para ter noção das lesões sofridas. “Mas isso não intimida”, completou.

A confusão

Tudo teria começado, segundo explicou Bezerra em entrevista por telefone ao Olhar Direto, na tentativa de Dal’Bosco de comprar votos para o seu candidato, Nei Drogas (DEM). “Ele estava indo nas casas e oferecendo dinheiro para comprar votos para o candidato dele”.

Bezerra sustenta que em Juara, os grupos políticos fazem um monitoramento das atividades eleitorais dos adversários. “Ele não está acostumado”, afirma. Quando foi abordado pelo grupo de Bezerra, Dal’Bosco teria puxado a arma para intimidar o irmão do agressor.



Dal’Bosco, por sua vez, nega tanto a acusação de compra de votos como a de ter intimidado o irmão de Bezerra com uma arma. “Ele está faltando com a verdade, eu não puxei arma pra ninguém. A polícia me revistou e não encontrou nada e me liberou”, sustenta o democrata. A agressão aconteceu instantes após o parlamentar ter passado pela revista policial.

Segundo Dal’Bosco, o grupo político de Oscar Bezerra foi quem denunciou à Polícia Militar que o democrata estaria armado. “Ele [Bezerra] já chegou pra cima de mim sem falar nada, me agredindo. Agora imagina se eu tivesse mesmo armado”, declara.

“Ele tentou acertar a minha cabeça, mas eu me defendi e acabei machucando o braço”, conta Dal’Bosco. “Isso mostra que ele quer o poder pelo poder”, completa. “É desequilibrado”.
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