Olhar Direto

Quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Notícias | Política MT

QUE VENHA 2014

Oposição se articula para ter candidatura única ao governo de MT e palanque para Aécio Neves

Foto: Max Aguiar / Olhar Direto

Líderes dos partidos de oposição buscam formato de coligação para 2014

Líderes dos partidos de oposição buscam formato de coligação para 2014

Dirigentes do PSDB, DEM e PPS reuniram-se na manhã desta segunda-feira (08/07), no Salão Guapira do Hotel Paiaguás, em Cuiabá, para discutir a composição de uma aliança com candidaturas ao governo de Mato Grosso e Senado da República, em 2014, assegurando um palanque ao presidenciável tucano, senador Aécio Neves (MG). Também seriam lançadas chapas para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.


O senador Pedro Taques (PDT), favorito no grupo para disputar o governo, não foi convidado para o encontro, embora seja oposição ao governador Sival Barbosa (PMDB). Talvez por isso nem mesmo o prioritário do encontro – a definição de uma agenda de reuniões – tenha conseguido fechar consenso.

“Antes de se casar, você tem de passar pelo flerte e o namoro. E, para namorar, primeiro, você tem de conhecer a futura companheira, mostrar seus dotes e saber se ela está interessada em avançar no relacionamento”, afirma o presidente licenciado do PPS, prefeito Percival Muniz, de Rondonópolis.

“É isso que estamos fazendo aqui: checando o que cada um pode oferecer ao outro num futuro relacionamento. Mas, sem dúvida, ele [Pedro Taques] é a bola da vez”, pontua Muniz.

O presidente estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, coloca como condição ‘sine qua non’ assegurar um palanque em Mato Grosso para apoiar Aécio à Presidência da República. “Pelo visto, todos [os convidados para a reunião] estão dispostos a subir no palanque do Aécio”, pontua Leitão.

Em princípio, a idéia do PSDB é participar da eventual chapa de Pedro Taques para governador, mas não está descartada uma ‘terceira via’, como o senador Jayme Campos (DEM) indo para a disputa do Palácio Paiaguás. “É um movimento ainda embrionário. Estamos começando as conversações partidárias e tudo é possível para 2014”, esquiva-se Leitão.

Jayme trata de jogar água na leitura tucana. “É muito cedo para dizer que este ou aquele será candidato. Temos de discutir projeto político e se vamos nos coligar ou não, em 2013. E, depois, quando estiver tudo encaminhado, falaremos em nomes”, pontua Jayme.

Ficou claro, nos bastidores, que a decisão de Maggi em recuar da pré-candidatura a governador acabou por prejudicar os planos do grupo oposicionista.

Com a experiência de quem disputa eleições desde 1972, o ex-governador e deputado federal Júlio Campos, vice-presidente do DEM, afirma que nunca a oposição esteve em situação tão confortável para um enfrentamento. “Temos que ter sabedoria para interpretar a voz das ruas. O povo está insatisfeito com o modelo que está aí”, afiança Júlio.

O presidente do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, afirma que dentro de 40 ou 50 dias, o grupo volta a se reunir para continuar o diálogo. “Com o passar do tempo, as coisas vão ficando claras e será possível formatar o que cada um deseja de uma possível coligação”, completa Dal’Bosco.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet