Durante uma operação de revista dentro da Penitenciária Central do Estado a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos conseguiu apreender 105 celulares e 238 chips que eram usados pelos detentos. Após o resultado a Sejudh pôde comprovar que os reeducandos usam telefones móveis para esquematizar crimes do lado de fora da cadeia e realizar pedido de pagamento para falsos sequestros inventados em diversos trotes realizados de dentro dos presídios. 

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No balanço final da operação apresentado pela direção da PCE constou a apreensão dos seguintes ítens: 105 celulares, 75 carregadores, 65 fones de ouvido e 238 chips de várias operadoras. Em relação aos entorpecentes foram recolhidos 296 trouxas (pequenas e médias) de substâncias análoga a pasta base de cocaina, 192 trouxas (pequenas e médias) de subatância análoga a maconha e ainda 03 barras da mesma substância. Ainda foram econtrados 80 chuços e armas artesanais de todos os tamanhos.

O secretário titular da Sejudh, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho enalteceu o empenho da direção da Penitenciária Central e dos servidores pelo êxito em mais uma operação interna de segurança. Os produtos apreendidos foram encaminhados aos órgão de segurança por meio de Termo de Entrega e Boletim de Ocorrência.

De acordo com o secretário adjunto da Saap, cel Clarindo Alves de Castro, as revistas internas são realizadas periodicamente nas unidades e essa em especial contou com um diferencial: a participação dos agentes penitenciários recem capacitados, nomeados no último mês de maio.

Ele destacou que as operações de revistas seguem as normas contidas no Procedimento Operacional Padrão (POP), estabelecido de forma a garantir a segurança de todos os envolvidos e também o respeito aos direitos humanos.