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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Paralisação

Visitas aos detentos estão suspensas a partir de sexta-feira; agentes penitenciários entram em greve

Foto: Priscilla Silva /Olhar Direto

Visitas aos detentos estão suspensas a partir de sexta-feira; agentes penitenciários entram em greve
Cem por cento dos agentes penitenciários e servidores votaram a favor da greve durante assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (22). A paralisação que terá início já na próxima sexta-feira (26). O presidente do Sindicado dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso, João Batista, já fez o alerta: “as visitas e consulta com advogados estão suspensas a partir deste final de semana”.


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Essa é a segunda vez que os agentes cruzam os braços este ano em reivindicação de uma pauta de exigência apresentada ao governo em 2012. “Dessa vez, nos vamos utilizar todos os recursos que a lei nos permite”, anunciou o presidente do Sindicado dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso, João Batista.

A paralisação foi deflagrada devido ao descumprimento de um acordo firmado durante audiência conciliatória intermediada pelo Tribunal de Justiça Estadual. Dentre os itens do pacto, estava à suspensão da greve que durou 14 dias e em contrapartida o governo de Estado encaminharia as alterações do Plano de Cargos e Carreira que previa a regulamentação da função armada à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) até junho deste ano, o que não ocorreu.

“A Polícia Militar está saindo dos presídios e cadeias e nós assumindo, porém não temos nenhuma estrutura ou treinamento adequado até o momento”, alertou João Batista.

Segundo o sindicalista, o movimento vai radicalizar. Apenas os serviços essenciais serão mantidos por 30% do efetivo que será mantido. Alimentação, atendimento de saúde, alvará de soltura são algumas das atividades que não será prejudicada.

Ainda consta do termo de conciliação, firmado em abril deste ano, que, a Secretaria de Estado de Administração (SAD) encaminharia também o adicional de insalubridade e realizasse a convocação emergencialmente dos concursados, ambas as medidas, deveriam ser cumpridas depois de decorridos dez dias do retorno dos agentes ao trabalho.

“O governo convocou mais 330 agentes, porém para atender a demanda que hoje temos no estado seria necessário chamar mais 500 profissionais”, lamentou o sindicalista.
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