Uma colisão entre um pássaro e um avião da TAM com destino a Cuiabá quase acabou em tragédia nesta quinta-feira (15) no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O incidente ocorreu por volta das 16h15 e obrigou o piloto a fazer um pouso forçado.
Passageiros do voo 3650 tomaram um susto quando o pássaro bateu no momento da decolagem. O deputado Valtenir Pereira (PSB), que estava dentro da aeronave, afirma que o avião começou a fazer um forte barulho logo após começar a ganhar altura.
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“A fuselagem parecia estar trepidando e o barulho era alto. Daí o piloto informou que seria necessário fazer o retorno à pista por motivos de segurança”, relatou o parlamentar.
Entre a decolagem e o pouso foram dez minutos de tensão. ”O comandante avisou pelo sistema de som que tudo estava sob controle. Será?”, questiona o deputado.
Ileso
Esta não é a primeira vez que Valtenir escapa de um acidente sério. Em 2011, a caminhonete em que trafegava foi prensada por duas carretas na Serra do Tombador. O deputado não se feriu. "O caminhão de 60 toneladas nos prensou. Deu perda total na caminhonete mas ninguém se machucou", recorda.
Em 2012, um avião Sêneca que transportava Valtenir e o diretor de investimentos da Superintedência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Kléber Ávila, também foi obrigado a fazer povo forçado no aeroporto de São José dos Quatro Marcos após pane no motor.
Legislação
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou norma que regulamenta a Área de Segurança Aeroportuária (ASA), na qual deverão ser respeitadas normas para evitar acidentes aéreos causados por colisões com pássaros.
A ASA, área de segurança que está prevista na Resolução 4/95 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é uma área circular que pode abranger um ou mais municípios, definida em 20 km a partir do centro da pista de pouso e decolagem, onde o uso e a ocupação do solo ficam sujeitos a restrições especiais, para impedir a atração de aves.