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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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medo de protestos?

Em véspera de ano eleitoral políticos desprestigiam desfile de 7 de Setembro de Cuiabá veja fotos

Foto: Jardel Arruda - Olhar Direto

Em véspera de ano eleitoral políticos desprestigiam desfile de 7 de Setembro de Cuiabá  veja fotos
Desprestigiado pelos chefes dos Poderes Executivo e Legislativo de Mato Grosso, de Cuiabá e de Várzea Grande, o desfile cívico de 7 de Setembro ocorrido na manhã deste sábado (7) na Avenida Rubens de Mendonça, refletiu no palanque de autoridades o medo que os políticos têm sentido da pressão popular e dos manifestos que ganharam força em todo o País, com o movimento que ficou conhecido como ‘Vem Pra Rua’.


Leia mais: Desfile militar marca o Sete de Setembro em Barra do Garças

Nem o governador Silval Barbosa (PMDB), tampouco o prefeito de da capital, Mauro Mendes (PSB), nem o prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães, nenhum deputado estadual (mesmo os com base eleitoral na baixada Cuiabana como João Malheiros e Walter Rabello, ou Emanuel Pinheiro), ou algum vereador de Cuiabá ou Várzea Grande compareceram ao ato.

As ausências de Barbosa e do vice-governador Chico Daltro (PSD) foram justificadas pelo chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, - único represente do governo a comparecer no local, fora o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante – como ‘indisponibilidade’ ou choque de agenda.

Segundo Nadaf, o governador escolheu prestigiar eventos do ‘7 de Setembro’ no interior do estado. “Silval está em Matupá cumprindo agenda oficial na região do extremo norte mato-grossense. Ainda hoje ele visita os municípios de Guarantã do Norte e Terra Nova do Norte. Não vejo isso como um desprestígio, ele não é governador só de Cuiabá, é do Estado inteiro”, disse.

O secretário municipal de Educação de Cuiabá, Gilberto de Figueiredo, representou o prefeito Mauro Mendes e disse que ele não esteve presente por aproveitar os fins de semana para acompanhar o tratamento de saúde da esposa Vígínia.

Nas redes sociais os protestos eram organizados para o evento e, talvez por isso, com medo de virarem alvos, os políticos esse ano não se fizeram presentes. Por conta disso a Segurança Pública isolou com barras de ferros e 300 policiais os arredores do palanque e não permitiu que a população chegasse nem próxima às autoridades presentes. Fora isso, o serviço de inteligência também monitorava todas as movimentações por meio das câmeras instaladas nos postes.

Bustamente por sua vez negou qualquer clima de tensão no ar com relação aos policiais e à população, e disse que os manifestantes poderiam protestar livremente a exemplo do que aconteceu no dia do ‘Vem Pra Rua’. Pouco depois dessa declaração, a Polícia Militar formou um cordão de isolamento para impedir o Grito dos Excluídos de desfilar.
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