O secretário executivo do PR, Emanuel Pinheiro, defende um consenso dentro do partido para definição de um nome para presidência da legenda, porém também não descarta a possibilidade de Moisés Sachetti permanecer na liderança até o final do ano. Por enquanto, os mais cotados são o empresário Mauro Mendes e deputado federal Wellington Fagundes.

“Mauro é um político novo, mas que se saiu bem na última eleição e também não pretende disputar o pleito de 2010, já o Wellington é um político experiente, porém está na disputa ao Senado. Agora é preciso consultar as lideranças e as bases para que haja um consenso e quem sabe o Moisés não continue até o final do ano, até que se encontre um ponto de equilíbrio”, defendeu Pinheiro.

Companheiro de Moisés durante o pleito de 2008, Emanuel Pinheiro destacou a atuação do presidente do PR frente às eleições municipais. Isso porque, o partido fez o maior número de prefeitos, vices-prefeitos e vereadores.

Com relação a briga de Sachetti com o deputado José Riva (PP), Pinheiro ressaltou que a saída do companheiro da presidência nada tem a ver com o fato. “Isso é fruto de uma conversa com o governador em fevereiro deste ano, portanto é decisão antiga”, relatou. Mas não deixou de mandar recado: “o que não pode e não vai acontecer é que o partido sirva de interesses pessoais”.

Quanto às brigas internas, Emanuel Pinheiro as considera legítimas e comuns dentro de um partido.

Sobre a possibilidade de voltar a disputar a eleição para deputado estadual, o republicano disse que avalia a possibilidade de disputar a eleição para 2010, mas esbarra em algumas questões de família.

Atualmente o PR conta com 27 nomes para eleição proporcional, sendo 21 para deputados estaduais e outros seis para deputados federais. Agora o principal, segundo Emanuel Pinheiro, é discutir propostas e manter a base aliada para dar continuidade a Agenda 21, proposta pelo governador Blairo Maggi na eleição de 2006.