A noite de sábado (07) e madrugada deste domingo (08) foi tumultuada para os policias do Comando Regional II, responsável pelo município de Várzea Grande. Em 12 horas, três pessoas foram assassinadas e duas sofreram tentativa de homicídio.

Uma adolescente de apenas 14 anos está entre as vítimas que sobreviveram. Ela corre risco de morte após ser baleada no olho por um tiro de espingarda calibre 20 disparada pelo namorado.

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Durante esta manhã a jovem ainda estava internada em estado grave no Pronto-Socorro de Várzea Grande. Segundo o boletim médico, o estado dela é crítico, pois os estilhaços da bala estão alojados no cérebro da adolescente que também perdeu a visão, e, caso sobreviva poderá ter sequelas.

“Não paramos esta noite”, declarou a assessoria de imprensa do Comando Regional II, depois de terminado o plantão noturno. O município de Várzea Grande teve uma das noites mais sangrentas deste ano, uma das vítimas fatais está Lorival Pereira de Souza, de 43 anos. Ele foi morto, por volta das 21h de sábado (07), com sete tiros de arma de fogo no bairro Vila Atlantic.

Segundo informações a Polícia Militar (PM), Lorival de Souza já tinha registro criminal. Em julho deste ano ele assassinou uma pessoa com sete disparos de arma de fogo. Os investigadores da polícia trabalham com a hipótese de que o crime seja um acerto de contas que culminou na morte de Lorival com a mesma quantidade de tiros dado por ele contra sua vítima em julho. 

Outro crime ocorreu no bairro Alameda, em que o suspeito – apenas conhecido pelo apelido Cubu, morador do bairro Santa Izabel, em Cuiabá – se aproximou de Marcelo Paveira, de 29 anos, e disparou. O projétil atingiu o braço da vítima que sobreviveu.

Os outros dois delitos envolvem pessoas da mesma família. Um jovem, considerado o mais tranquilo de três irmãos, teve um ‘ataque de fúria’ e assassinou o pai com mais de sete facadas. Horas antes deste homicídio, outro rapaz apontou uma arma de fogo para o primo logo depois de um abraço de cumprimento. Nesse último caso, ninguém ficou ferido e o suspeito foi preso tentando se justificar dizendo que “estava louco”.