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CACHIMBO DA PAZ

Clima de paz na Câmara de Cuiabá transfere votação de ‘ata da discórdia’ para a próxima semana

15 Set 2013 - 08:35

Da Editoria de Política - Ronaldo Pacheco

Foto: Walter Machado / Câmara de Cuiabá

Ambiente serenado no plenário da Câmara de Cuiabá, após semanas de troca de acusações e muita tensão

Ambiente serenado no plenário da Câmara de Cuiabá, após semanas de troca de acusações e muita tensão

Embora formalmente não haja qualquer declaração oficial de ‘armistício’, a bancada governista não acelerou a apreciação da ata unificada das sessões do dia 29 de agosto e decidiu transferir para a próxima semana a votação no plenário da Câmara de Cuiabá. “Alguns vereadores tinham dúvida sobre o conteúdo unificado da ata das sessões e, por isso, cada um vai receber uma cópia para ter condições de analisar e, então, votar tranquilamente”, afirma o presidente em exercício da Câmara, vereador Onofre Júnior (PSB).


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Os vereadores vão poder analisar a ata unificada para decidir a votação na próxima terça-feira (17/09) ou mesmo na quinta-feira (19/09). A polêmica ata da sessão do dia 29, que aconteceu pela manhã e à tarde, sem luz nem som, culminando com o afastamento do vereador u João Emanuel Moreira Lima (PSD) da presidência, tem de ser aprovada em plenário, para ter validade.

A postura dos vereadores Leonardo de Oliveira (PTB), Faissal Kalil (PSB) e Júlio Pinheiro (PTB) foi completamente diferente do pleito anterior. Comportamento idêntico teve João Emanuel, ao defender o diálogo. E não se falou mais em cassação.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Faissal Kalil (PSB), requereu ampliação do prazo para a entrega do parecer sobre a resolução que determina a destituição do presidente, com base no Regimento Interno da Casa.

É provável que a medida tenha sido adotada para reduzir o desgaste dos parlamentares, em meio à crise que instalada no Palácio Pascoal Moreira Cabral por cousa do confronto aberto entre a oposição, liderada pelo presidente afastado João Emanuel, com a bancada de sustentação ao prefeito Mauro Mendes (PSB).

Faissal convocou uma reunião da CCJ para a próxima segunda-feira (16) para analisar a resolução que cria a Comissão Processante, responsável por investigar João Emanuel. “A missão da CCJ é simplesmente avaliar a admissibilidade da resolução, do ponto de vista constitucional, sem fazer juízo de valor sobre a culpa ou não do presidente em destituição temporária”, explica ele.

Na sessão desta quinta-feira (12/09), os vereadores mantiveram um dos vetos de Mauro Mendes às emendas de parlamentares na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e vários projetos de lei que dão denominação a praças, escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis).

“Creio que a sessão foi produtiva. Então, vamos tratar de fazer com que cumpra-se as decisões judiciais e o Regimento Interno desta casa”, aponta o presidente exercício Onofre Júnior.
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