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Domingo, 07 de julho de 2024

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FORA DO PÁREO QUE NADA

Pressionado pelo PMDB, Silval faz discurso de pré-candidato ao Senado em evento para empresários

Pressionado pela alta cúpula peemedebista, o governador Silval Barbosa (PMDB) dá claro sinais de que pode refluir na decisão de concluir o mandato e...

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Silval Barbosa durante a entrega do prêmio Top of Mind

Silval Barbosa durante a entrega do prêmio Top of Mind

Pressionado pela alta cúpula peemedebista, o governador Silval Barbosa (PMDB) dá claro sinais de que pode refluir na decisão de concluir o mandato e que deve concorrer ao Senado nas eleições de 2014. Com a nova postura, os partidos já traçam cenários mais factíveis para a montagem das chapas ao governo de Mato Grosso e Senado. Pela terceira vez em dois dias, Silval afirmou que confia no senso de julgamento dos segmentos organizados da sociedade, mesmo que receba críticas.


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“A sociedade evolui. E sempre quer o melhor. Então, as críticas são naturais. E ao longo do tempo fomos aprendendo a receber elogios e, lógico, também as críticas do ponto de vista analítico”, argumenta Silval, em discurso para centenas de empresários, na noite desta quinta-feira (26/07), durante a cerimonia de premiação Top Of Mind, da Revista RDM.

“Estamos trabalhando firme para que Cuiabá seja transformada em uma das melhores capitais do país. Esse será o legado do nosso governo e da Copa do Pantanal”, disse ele, perante representantes de quase metade do PIB estadual. “É um esforço coletivo imensurável para toda a sociedade”, disse ele, citando os transtornos que algumas obras têm provocado aos cidadãos da Capital e de Várzea Grande.

“E vou deixar a minha marca: o transporte de massa mais moderno, ágil e eficaz da América Latina, na ligação da metrópole. E o Aeroporto [Marechal Rondon] tão criticado vai ficar num patamar de competitividade com os melhores do país”, emenda o governador.

“Alguém pode lembrar que os professores estão em greve. Sim, estão! Mas Mato Grosso paga o quarto maior piso do país e, além disso, realizamos o maior concurso público da história do Brasil, com 10 mil contratações”, justifica Silval, surpreendentemente sendo um dos mais aplaudidos do evento.

Barbosa já tinha dado claros sinais de que é voltou a avaliar a pré-candidatura ao Senado, com análises semelhantes no lançamento do Programa ‘Arte em movimento’, em que ônibus com obras de artistas mato-grossenses vão colorir as ruas da Grande Cuiabá, na noite de quarta-feira (25/09).

E, depois, na tarde de quinta-feira, em Sinop, ao lado da ministra Gleisi Holffman, da Casa Civil, durante o lançamento da safra recorde de 25 milhões de toneladas, 7% a maior em comparação a 2012. Da ministra da Casa Civil, ouviu o pedido enviado pela presidenta Dilma para que pense com carinho sobre a disputa ao Senado. “A presidenta Dilma conta com o senhor no projeto [à reeleição em 2014] ombra a ombro”, disse Gleisi Holffman.

“A vontade majoritária do PMDB é tê-lo candidato ao Senado. Mas ele gostaria de ficar no governo, porque grande parte dos frutos que plantou serão colhidos justamente em 2014. De qualquer forma, tem envergadura para sair vitorioso num pleito à senatoria”, avalia o deputado federal Carlos Bezerra, presidente estadual do PMDB.

No entanto, Silval deixou implícito que o martelo só será batido às vésperas de abril do próximo ano, prazo estipulado pela Lei Eleitoral para a desincompatibilização do governador. A possibilidade de desistência de Silval foi reduzida, porque o vice-presidente Michel Temer, artífice maior da aliança do PMDB com o PT da presidenta Dilma Rousseff, passou a considera-lo como um dos peemedebistas mais fortes para concorrer ao Senado, no Brasil.

Para Silval Barbosa, no entanto, não existe a chance de anunciar a decisão antes. “Sou candidato a honrar o mandato que me foi delegado nas urnas, em 2010. Desde que a Executiva do PMDB mandou-me refletir [sobre a candidatura ao Senado], tenho feito isso sempre. Mas vamos discutir somente em 2014”, resume ele.

Silval sabe que, se aceitar o desafio, terá adversários da envergadura do senador Jayme Campos (DEM) e da ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB), entre outros.
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