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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Sessão turbulenta é esvaziada e proposta de “greve de deputados” não é votada por falta de quórum

Foto: Reprodução

Sessão turbulenta é esvaziada e proposta de “greve de deputados” não é votada por falta de quórum
A proposta do deputado José Riva (PSD) de suspender as sessões enquanto o Governo do Estado não resolva a greve dos professores causou alvoroço na sessão noturna da Assembleia Legislativa. Depois de horas discutindo no colégio de líderes, a proposta que foi apresentada pelo deputado Antônio Azambuja (PP), que presidiu em substituição ao ausente Romoaldo Júnior (PMDB), foi de suspender apenas a Ordem do Dia, parte da sessão em que são votados os projetos.


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Seria uma espécie de greve, pela metade, dos parlamentares. Contudo, nem a ideia inicial, nem a de fazer greve de votação acabaram sendo votadas porque houve um esvaziamento no plenário, o que encerrou os ritos por falta de quórum. Os professores ficaram a ver navios sobre o apoio “em greve” dos deputados, mas por outro lado puderam comemorar o fato de terem conseguido uma audiência com o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, e com a secretária de Educação, Rosa Neide, às 8h dessa quinta-feira (10).

A sessão foi diferente desde o início. Logo após a posse de Neldo Egon (PR) os parlamentares começaram a votar se haveria ou não votações e usavam a tribuna para se justificar. Ezequiel Fonseca puxou o PP para a “greve parlamentar”, Mauro Savi levou o PR para quem ainda queria votar, Riva manteve-se intransigente na proposta de suspender todas as sessões e Alexandre César (PT) e Hermínio J. Barreto (PR) discursaram em tom vitorioso por reabrirem o diálogo entre governo e Sitep.

“Foi trabalhando, não discursando aqui, que conseguimos essa reunião”, disse o Barreto, líder do governo, em tom de crítica aos parlamentares que, praticamente sem exceção, aproveitaram o momento para se posicionar ao lado dos professores para fazer palanque sem quase nunca ter acompanhado as negociações da greve. “Nós não vamos deixar essa greve se prolongar ainda mais”, disse Alexandre César, com um sorriso no rosto enquanto era ovacionado pelos professores.

Por fim, após vários deputados fazerem vários requerimentos a Antônio Azambuja, quando deveriam se iniciar as votações da Ordem do Dia, o deputado Ezequiel Fonseca solicitou a verificação de quórum. Com apenas 11 parlamentares presentes, apesar do telão eletrônico apontar 17 deputados no plenário, as votações foram suspensas por falta de quórum e, sem ninguém fazendo uso das explicações pessoais, a sessão foi encerrada.
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