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Sábado, 04 de maio de 2024

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Sem manutenção e obras, ‘Estrada do Moinho’ vira rally para condutores; veja fotos

Antes mesmo de sair de casa no bairro São Francisco, região do Coxipó, em Cuiabá, a funcionária pública Renata Freitas já começa a se queixar do “rally da estrada do Moinho” que terá de enfrentar para...

Foto: Priscilla Silva - Olhar Direto

Obra no entorno do córrego do Barbado na avenida Arquimedes Pereira Lima

Obra no entorno do córrego do Barbado na avenida Arquimedes Pereira Lima

Antes mesmo de sair de casa no bairro São Francisco, região do Coxipó, em Cuiabá, a funcionária pública Renata Freitas já começa a se queixar do “rally da estrada do Moinho” que terá de enfrentar para chegar à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), local onde trabalha.  


Leia mais: Obras de duplicação da Estrada do Moinho apresentam evolução em maio
Duplicação da avenida Archimedes Pereira Lima (Moinho) em maio/2013

Assim como Renata, muitos motoristas utilizam a via como rota alternativa para evitar os desvios das obras da Copa realizadas avenida Fernando Correa da Costa. Os motoristas desses veículos, a maioria carros de passeio, também disputam lugar com caminhões de carga, pois a avenida também dá acesso à rodovia BR-364.

Essa obra veio com a proposta de desafogar o trânsito da avenida Fernando Correia e de ser deixada como legado da Copa do Mundo 2014 para Cuiabá. Porém, com a Fernando Correia interditada em quase toda sua extensão e a duplicação da avenida Arquimedes Pereira Lima em execução, os condutores são prejudicados. A obra de manutenção  foi abandonada e o que já era péssimo, cheio de ondulações e buracos, ficou ainda pior. 



Para Renata Freitas, “a obra de duplicação deveria ser iniciada antes das interdições das obras da Copa na Fernando Correia da Costa e seu asfalto deveria ter sido reforçado”. A duplicação da avenida Arquimedes Pereira Lima também prevê a construção de uma ciclovia e a previsão de entrega da obra está agendada para o segundo semestre deste ano.

Comércio

As reclamações relacionadas à ‘Estrada do Moinho’ não estão limitadas aos motoristas que trafegam na via, os comerciantes da região também estão insatisfeitos com o desenrolar das obras e da falta de manutenção do local.
Aderson Neto há sete anos trabalha na loja Moinho Materiais para construção. A loja, que leva o nome antigo da avenida onde está localizada, está instalada exatamente ao lado do córrego do Barbado, uma Área de Preservação Permanente (APP). Atualmente ele é gerente da loja disse estar cansado de presenciar obras mal acabadas na região.

“Há cerca de 90 dias uma obra foi realizada aqui na frente da loja. A proposta era de dar vazão às águas da chuva para o córrego, porém foram instaladas as manilhas, mas não concluíram a obra. O pior de tudo é que a boca de lodo que era para escoar a água está coberta por terra”, conta.

O comerciante vai mais longe e antecipa que com mais duas chuvas, com a intensidade que ocorreu na tarde de domingo (27), o pouco espaço que tem no local irá ceder e o assoreamento do córrego será agravado.

Desde maio desde ano uma proposta antiga de duplicação da avenida começou a sair do papel. Cerca de R$ 17 milhões foram liberados pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) para duplicação e ampliação da avenida. Ao todo são 4,8 quilômetros que vão do bairro Boa Esperança, entroncamento com a avenida Fernando Corrêa Costa, ao entroncamento com a avenida Alziro Zarur, no bairro Tijucal estão no projeto.
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