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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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caso nebuloso

Sindjor nega que ex-secretária de Comunicação foi presa na condição de jornalista

Foto: Reprodução

Sindjor nega que ex-secretária de Comunicação foi presa na condição de jornalista
O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso afirmou, através de nota à imprensa, que a ex-secretária de Comunicação de Várzea Grande Édina Araújo, proprietária do site noticioso VG Notícias que foi presa em flagrante sob acusação de extorsão, foi autuada na condição patronal e não como jornalista.


Leia mais: Ex-secretária de Comunicação de Várzea Grande é presa acusada de extorsão; advogado desconhece acusação

Edina foi presa acusada de tentar extorquir um empresário que tinha um contrato supostamente irregular com a Prefeitura de Várzea Grande. Ela teria apurado um suposto contrato irregular da empresa com a Prefeitura de Várzea Grande e para não publicar em seu site, ela estaria cobrando propina do empresário, entre R$ 20 mil e R$ 30 mil.

O Sindijor pontuou que “não se pode afirmar que tal crime tenha acontecido, nem que tenha sido armação, já que isso é responsabilidade da polícia e da justiça, após ampla investigação” e colocou-se contra qualquer prática de extorsão em qualquer nível.

No entanto, o sindicato fez q ressalva de, “apesar de ser jornalista, a acusada está na condição patronal, e não como trabalhadora da imprensa.”

Confira nota na íntegra:

Mediante a prisão em flagrante, nesta tarde de segunda-feira (11), da jornalista e proprietária de um veículo de comunicação em Várzea Grande, Edina Araújo, acusada de extorsão, o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso vem a público para:

1 – Pontuar que não se pode afirmar que tal crime tenha acontecido, nem que tenha sido armação, já que isso é responsabilidade da polícia e da justiça, após ampla investigação.

2 - Colocar-se terminantemente contra a prática de extorsão em qualquer nível, especialmente utilizando do jornalismo - ferramenta de defesa da sociedade, por meio da informação - para tal.

3 – Destacar que é contrário a qualquer ação que se utilize do jornalismo incorretamente, que fira o Código de Ética da categoria, que atente contra a correta informação, que coloque a lisura e a responsabilidade profissional abaixo de qualquer interesse, inclusive os econômicos.

4 – Ressalvar que, apesar de ser jornalista, a acusada está na condição patronal, e não como trabalhadora da imprensa. Nesse sentido, vale ressaltar que a luta para garantir que as empresas de comunicação ofereçam jornalismo ético é histórica e demanda de grande envolvimento da sociedade, a maior beneficiada pelo bom jornalismo.

Sindjor/MT
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