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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

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Câmara de Cuiabá

Na semana da Parada Gay, vereador diz que casamento homoafetivo é aberração

Foto: Reprodução

Oseas Machado

Oseas Machado

Na semana em que Câmara Municipal de Cuiabá realizou uma audiência Pública para debater sobre a 11ª Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso a ser realizada no próximo sábado, dia 23 de novembro, o vereador Oseas Machado (PSC) usou a tribuna durante sessão matutina desta quinta-feira (21) para fazer declaração um tanto quanto controversa. Segundo ele, a ‘união entre pessoas do mesmo sexo é uma aberração sob todos os pontos de vista'.


O pronunciamento do vereador foi de encontro ao posicionamento do colega de parlamento, Allan Kardec (PT), que depois da audiência pública da última segunda-feira foi convidado para ser padrinho da Parada da Diversidade Sexual neste ano.

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“Sou heterossexual, mas não tenho nenhum preconceito contra os gays, pois tenho amigos e tive professores gays. Precisamos garantir que eles tenham seus direitos assegurados, independente de opção sexual ou religião. Por isso aceitei o convite e vou ser padrinho da 11ª Parada da Diversidade de Mato Grosso”, ressalta o parlamentar.

Todo o discurso de Oseas foi no sentido de externar felicidade pelo fato de a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC/SP), ter aprovado ontem duas propostas polêmicas sobre união homoafetiva."Nós sabemos que casamento entre pessoas do mesmo sexo caracteriza uma aberração. A maioria do povo brasileiro não concorda com isso".

Uma das propostas, explicou, de autoria do deputado Arolde de Oliveira, PSD/RJ, susta os efeitos de resolução do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, que proíbe cartórios de negar pedidos de casamento entre pessoas do mesmo sexo. O outro projeto, votado pelo colegiado, prevê a convocação de um plebiscito com a seguinte pergunta: "Você é a favor ou contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo?" Ambos os textos ainda precisam passar pela Comissão de Constituição e Justiça e o plenário antes de seguirem para o Senado. Mas Oséas já considera que foi um passo amplamente vitorioso:

"Sempre me posicionei contra. Casamento é constitucional e tem a bênção de Deus quando acontece entre um homem e uma mulher, não entre dois homens e/ou duas mulheres. Os dois últimos exemplos ferem os princípios divinos e humanos. Apegar-se a Deus é livrar-se de se incluir em situações semelhantes. É ter um direcionamento correto", opinou.
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