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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Operação Fraus

Carteiras de motorista eram oferecidas por até 5 mil em Mato Grosso sem fazer prova

Foto: Olhar Direto

delegado dá detalhes da operação Fraus

delegado dá detalhes da operação Fraus

A operação Fraus descobriu que carteiras de motorista eram oferecidas por até 5 mil e em alguns casos os candidatos nem faziam a prova, segundo o delegado Joaquim Leitão Júnior durante coletiva, terça-feira (27), sobre o assunto em Barra do Garças, centro das investigações da Polícia Civil.


Foram cumpridas mais de 135 ordens judiciais entre prisões e mandados de concudção coercitiva em Mato Grosso e desdobramento em Goiás e Tocantins. As fraudes eram realizadas com a participações de funcionários do Detran de Mato Grosso e Goiás. De acordo com a polícia, mais de cem de carteiras foram emitidas de forma duvidosa.  

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O delegado revelou que um dos articuladores do sistema, era o funcionário da Ciretran de Uruana-GO, Valdimar Tomaz dos Santos, que é proprietário de uma autoescola no município goiano que está em nome do filho dele, que é menor de idade. O servidor usava uma autoescola de sua propriedade, gerenciada por Yuri Moreira e Silva, de Araguaiana (MT), para cooptar candidatos a CNH tendo como base Barra, onde donos de centros de formação, instrutores, fiscais e recrutadores agiam a favor do esquema.

Foram presos suspeitos de envolvimento os funcionários do Detran de Mato Grosso, João Lourenço Ladislau (prisão temporária), e coercitivamente, Andréia Teixeira, que trabalhava no setor de habilitação do órgão. Também estão na prisão Paulo Santos Oliveira, Juscilene Souza Elias Melo, Allan Max Melo, Arlindo Souza dos Santos, Cristiane Silva Moreira e Yuri Moreira e Silva.

O crime funcionava com as autoescolas recrutando os candidatos interessados em ter a carteira de ‘forma facilitada’ e enviava-os para os pólos de Barra e Cáceres. Dois funcionários da 3ª Ciretran de Barra foram presos acusados de participação no esquema: João Lourenço e Andréia.

A polícia apurou que as carteiras ‘vendidas’ aos candidatos por valores de R$ 600,00 a 5 mil. Sete pessoas tiveram os sigilos bancários quebrados na operação. Na Ciretran de Barra foram apreendidos cinco computadores e documentos.

Em Cuiabá, um servidor do Detran foi preso e 16 fiscais examinadores credenciados ao órgão serão conduzidas a Delegacia Fazendária para serem interrogado no esquema de corrupção de emissão de CHN.

De acordo com as investigações, o perfil dos candidatos escolhidos pelo esquema criminoso, embora sofresse variação, eram pessoas analfabetas ou semi-analfabetos e idosos de várias localidades, principalmente do estado de Goiás. A investigação revelou que o candidato nem se deslocava para fazer as provas e mesmo assim retirava a habilitação em Mato Grosso.
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