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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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ARARATH II

Foto mostra supostos lobistas de sentença e Julier dividindo mesa de bar

Foto: Anônimo

Foto mostra três investigados pela Polícia Federal juntos: Gian Castrillon, Tiago Dorileo e Julier Sebastião

Foto mostra três investigados pela Polícia Federal juntos: Gian Castrillon, Tiago Dorileo e Julier Sebastião

Uma foto que circula na internet mostra o juiz federal Julier Sebastião, investigado pela Polícia Federal por supostamente ter favorecido a empreiteira Encomind em uma decisão judicial, dividindo uma mesa de bar com os dois suspeitos de terem feito o lobby para a empresa: o presidente do Detran-MT, o advogado Gian Castrillon, e o bacharel em Direito Tiago Vieira de Souaz Dorileo, neto do já falecido desembargador Ernani Vieira.


MPF diz que argumentação feita por defesa de Julier não merece crédito

Além dos três investigados, outras duas pessoas compõe a mesa, entretanto elas têm a identidade mantida em segredo por uma tarja preta em cima dos rostos. Também não é possível identificar o bar em questão, nem há data da foto. A imagem é um contraponto a declaração de Gian Castrillon, que havia negado ter qualquer relação de amizade com Julier.

Elementos colhidos em interceptações telefônicas pela Polícia Federal apontam que Tiago Dorileo agia como lobista e teria negociado com o juiz federal, enquanto Castrillon custeava passagens e um veículo para Julier Sebastião. A decisão da Justiça federal no gabinete de Gian foi justamente para angariar provas dessas suposições.

Tiago Dorileu já foi investigado por supostamente negociar sentenças. Em uma das interceptações telefônicas da Operação Asafe, ele era chamado de “Malandrinho”.

O bacharel aparece na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) como um intermediador de vendas de sentenças. Na denúncia, a Procuradoria da República vê a presença de graves indícios de autoria e materialidade do delito de exploração prestígio por parte de Tiago Dorilêo.

Contudo, em março de 2013 ele foi absolvido pelo juiz titular da Vara Especializada contra o crime organizado, contra a ordem tributária e econômica e contra a administração pública de Cuiabá, Helvio Carvalho Pereira. Decisão confirmada pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, que no entanto enviou a ação para o Tribunal de Justiça reanalisar.

Já Gian Castrillon é alvo de dois processos que tramitam na Justiça Federal no Distrito Federal em decorrência da operação “Galileu”, deflagrada pela Polícia Civil em 2005, quando ele chegou a ser preso sob acusação de integrar a “máfia dos concursos”.
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