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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Detran diz que corregedoria do órgão deve tomar 'providências' contra envolvidos com venda de carteiras

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) emitiu nota sobre a Operação Fraus da Polícia Judiciária Civil, deflagrada na manhã desta quarta-feira (27), para combater esquema de venda de carteiras de habilitação.


Na nota, o departamento afirma que a corregedoria do Detran já solicitou a cópia do inquérito, uma vez que o procedimento foi externo ao órgão, e a partir da análise dos autos e da conclusão do inquérito serão tomadas todas as providências cabíveis no âmbito administrativo com relação aos servidores envolvidos.

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“É importante frisar que o DETRAN-MT já está à disposição da PJC e a Corregedoria do órgão trabalhando em parceria para que o caso seja solucionado o mais rápido possível. Até o momento um servidor teve a prisão temporária decretada e outros 18 servidores prestaram esclarecimento, mas foram liberados em seguida”, relata a nota.

Ainda de acordo com o texto enviado, o Detran não tem examinadores credenciados ao órgão, os examinadores são servidores do departamento.

Entenda a operação

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quarta-feira (27.11), a operação “Fraus” para cumprimento de 135 ordens judiciais, sendo 19 mandados de prisão temporária e 116 conduções coercitiva contra pessoas envolvidas em fraudes na emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Outros 48 mandados de busca e apreensão também são cumpridos.

A base da operação é a cidade de Barra do Garças (509 km a Leste), onde investigações conduzidas pela Polícia Civil local descobriram esquema na compra e venda de carteiras de motoristas emitidas sem a realização de provas teórica e prática de direção, ou, simplesmente pela aprovação certa de candidatos quando se submetiam aos exames e ainda terceiros se passavam por candidatos para realização de provas. Os candidatos pagavam valores variados entre R$ 600 até 5 mil para obter o documento.

As investigações iniciaram em setembro de 2010 com denúncia encaminhada pelo Ministério Público de Barra de Garças, que informava que a uma autoescola do município estava oferecendo facilidades para retirar e revalidar a CNH.
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