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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Presidente do IPDU faz apresentação detalhada do Projeto Gumitá

Durante a audiência pública realizada na Câmara de Vereadores para discutir o Projeto Gumitá, a presidente do IPDU e coordenadora do projeto, arquiteta Adriana Bussiki Santos, fez uma apresentação detalhada do projeto(que prevê a construção da primeira Avenida Parque, construção de rede de esgoto, habitação para moradores que estão em áreas de Área de Preservação Permanente e de risco e a recuperação ambiental com a despoluição da água do córrego).


Adriana mostrou o traçado da Avenida explicando que a via terá 6 quilômetros de extensão, com uma pista de cada lado do córrego Gumitá, ciclovia, linha de caminhada e calçada arborizada, além de sinalização de trânsito e ambiental. Como determina a legislação ambiental federal, a avenida será construída respeitando os 30 metros de APP. O projeto prevê também, a construção de rede coletora de esgoto para canalizar os dejetos que hoje são despejados no leito do córrego e a construção de um conjunto habitacional específico para transferência e moradia das famílias que moram dentro da APP e áreas de riscos.

De acordo com estudos da Prefeitura, para execução desse projeto será necessária a transferência de 400 famílias que hoje vivem em área de APP ou risco em sete bairros cortados pelo Córrego Gumitá(Novo Mato Grosso, Planalto, Novo Horizonte, Centro América, Tancredo Neves, Vila Rosa e Três Lagoas).

A Prefeitura elaborou o projeto do Residencial Jonas Pinheiro, na região do bairro Nova Conquista, e dispõe de R$ 5 milhões(emenda da deputada Celcita Pinheiro ao orçamento do Ministério das Cidades) para construção das primeiras 183 casa para atender as famílias. Também dispõe de R$ 2 milhões para parte das obras da rede coletora de esgoto. Para execução integral do Projeto Gumitá serão necessários pouco mais de R$ 50 milhões. Cerca de 60% dos recursos a Prefeitura está buscando no FONPLATA e os outros 40% serão viabilizados pelo município.

Adriana Bussiki lembrou que além dos benefícios de infra-estrutura, com a construção de uma nova avenida, e ambientais, com a despoluição do córrego, a retirada de famílias das áreas de riscos e insalubres terá reflexos diretos na saúde. Estudos mostram que ao beneficiar 84 mil moradores de forma direta e 120 mil de maneira indireta, o Projeto Gumitá vai contribuir significativamente para a redução da mortalidade infantil. Crianças brincando dentro ou à margem do esgoto, cenas comuns hoje, não serão mais vistas nos bairros que ficam ao longo do seis quilômetros de traçado do córrego Gumitá.

Essa explanação feita pela presidente do IPDU, Adriana Bussiki, é similar às que foram apresentadas em reuniões de moradores e durante o projeto “Prefeitura em Movimento” nas regiões e bairros desde a concepção do Projeto Gumitá.
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